COMÉRCIO
v. 8 n. 313 (2023)
Palavras-chave:
Economia, Nordeste, Comércio, Varejista, Atacadista, Covid-19Resumo
A partir de março de 2020, a crise da pandemia teve um impacto econômico evidente, agravando a recessão no comércio varejista ampliado. Contudo, a partir de março de 2021, observou-se o início da desaceleração dessa recessão. Em fevereiro de 2021, Pernambuco (0,1%) liderou a retomada do crescimento, seguido pelo Brasil (3,5%) e Ceará (2,0%) em abril de 2021, e por último, Bahia (3,4%) em maio de 2021. O pico do crescimento ocorreu em julho de 2021. A partir de agosto de 2021, o comércio varejista ampliado começou a desacelerar, encerrando setembro de 2023 com menores taxas de variação para Ceará (2,6%), Brasil (1,6%), Bahia (-1,5%) e Pernambuco (-4,4%). O aumento dos casos da 3ª onda da Covid-19 no início de 2022, seguido por uma menor 4ª onda, contribuiu para a baixa mobilidade e consumo, resultando no arrefecimento do crescimento no comércio. Além disso, o início da guerra da Rússia na Ucrânia fragilizou o comércio internacional, promovendo aumento nos preços no varejo. Atualmente, a alta taxa de juros básica da economia brasileira também exerce impacto. As projeções indicam uma variação de 2,2% para o comércio varejista ampliado em 2023 e 1,9% em 2024.