ETANOL
v. 8 n. 306 (2023)
Palavras-chave:
Agroindústria, Etanol, Setor Sucroenergético, Biocombustível, Açúcar, Álcool, Cana-de-açúcar, Nordeste, Produção de EtanolResumo
O Brasil é o segundo maior produtor global de etanol, porém, muito atrás dos Estados Unidos que é o maior produtor, consumidor e exportador do biocombustível no mundo. O principal mercado para o etanol brasileiro continua sendo o interno, mesmo diante do apelo ambiental, não há expectativa de forte crescimento da demanda global por etanol, e a tendência é de intensificação dos investimentos em veículos elétricos. No Brasil, o programa de descarbonização (Renovabio) deverá contribuir positivamente para a expansão do consumo de biocombustíveis no longo prazo. O preço do etanol tem acompanhado a escalada do preço da gasolina, com perda de competitividade em todas as Regiões. Assim, as usinas com destilaria anexa, inclusive do Nordeste, priorizarão a produção de açúcar, com consequente queda na produção de etanol hidratado, usado nos carros flex. O anidro, por acompanhar o volume de vendas da gasolina, não deverá ser afetado, com perspectiva de crescimento do volume de produção. No Nordeste, a Bahia está se consolidando na produção de etanol com o diferencial de maior adoção de tecnologia no cultivo da cana-de-açúcar.O Brasil é o segundo maior produtor global de etanol, porém, muito atrás dos Estados Unidos que é o maior produtor, consumidor e exportador do biocombustível no mundo. O principal mercado para o etanol brasileiro continua sendo o interno, mesmo diante do apelo ambiental, não há expectativa de forte crescimento da demanda global por etanol, e a tendência é de intensificação dos investimentos em veículos elétricos. No Brasil, o programa de descarbonização (Renovabio) deverá contribuir positivamente para a expansão do consumo de biocombustíveis no longo prazo. O preço do etanol tem acompanhado a escalada do preço da gasolina, com perda de competitividade em todas as Regiões. Assim, as usinas com destilaria anexa, inclusive do Nordeste, priorizarão a produção de açúcar, com consequente queda na produção de etanol hidratado, usado nos carros flex. O anidro, por acompanhar o volume de vendas da gasolina, não deverá ser afetado, com perspectiva de crescimento do volume de produção. No Nordeste, a Bahia está se consolidando na produção de etanol com o diferencial de maior adoção de tecnologia no cultivo da cana-de-açúcar.