COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA
v. 8 n. 285 (2023)
Palavras-chave:
Economia, Nordeste, Comércio, Varejista, Atacadista, Covid-19Resumo
Com a pandemia da Covid-19, as vendas no comércio varejista ampliado entraram em recessão em abril/2020, exceto o Brasil, que iniciou em maio/2020, quando se considera o acumulado de 12 meses. A partir de fevereiro/2021, Pernambuco (0,1%) é o primeiro a retomar o crescimento, Brasil (3,5%) e Ceará (2,0%) são os seguintes, em abril/2021 e, por último, Bahia (3,4%), em maio/2021. Pos teriormente, o auge ocorreu em torno de julho/2021. A partir de agosto/2021, quando se considera o acumulado dos últimos 12 meses, o comércio varejista ampliado começou a desacelerar sua evolução, terminando o mês de fevereiro/2023 com menores taxas de variação para Ceará (0,3%), Brasil (-0,5%), Bahia (-7,4%) e Pernambuco (-11,8%). O aumento dos casos da 3ª onda da covid-19 no início de 2022 e depois, uma menor 4ª onda contribuíram para a baixa mobilidade das pessoas, menor consumo de bens, causando arrefecimento de crescimento no comércio. Aliado a isso, o início da guerra da Rússia na Ucrânia aumentou a fragilidade do comércio internacional e assim promoveu o aumento dos preços no varejo. Mais recentemente, prevalece o efeito da alta taxa de juros básica da economia do Brasil. A projeção para o comércio varejista ampliado é de variação de 1,0% em 2023 e 2,5% em 2024.