ETANOL
v. 9, n. 325, janeiro, 2024
Palavras-chave:
Nordeste, Setor Sucroenergético, Biocombustíveis, Etanol, AgroindústriaResumo
O Brasil é o segundo maior produtor global de etanol, porém, muito atrás dos Estados Unidos que é o maior produtor, consumidor e exportador do biocombustível no mundo. O principal mercado para o etanol brasileiro continua sendo o interno; mesmo diante do apelo ambiental, não há expecta-tiva de forte crescimento da demanda global por etanol e a tendência mundial é de intensificação dos investimentos em veículos elétricos. No Brasil, a política de descarbonização (Renovabio) deverá con-tribuir positivamente para a expansão do consumo de biocombustíveis no longo prazo. As perspectivas para o fechamento da safra 2023/24, são de que as usinas com destilaria anexa, inclusive do Nordeste, continuem priorizando a produção de açúcar, em decorrência dos preços do adoçante que perma-necem elevados, com consequente queda na produção de etanol, com exceção de alguns estados, a exemplo da Bahia, onde a produção de etanol está crescendo de forma continuada; o Estado já parti-cipa com aproximadamente 20% da produção regional e deverá se tornar o segundo maior produtor regional de etanol na safra 2023/24.