SOJA
v. 9, n. 341, junho, 2024
Palavras-chave:
mercado, preços, grão, óleo, farelo, guerraResumo
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou a segunda estimativa de safra 2024/25, estimando novo recorde de produção mundial, em 422,3 milhões de toneladas (+6,7%), com o consumo mundial também se elevando, mas em menor escala (+4,8%). A soja tem a maior participação no VBP da agropecuária brasileira (23,4% do total), devendo gerar, em 2024, R$ 271,8 bilhões, segundo o Ministério da Agricultura. A Conab prevê recorde de área, com 45,9 milhões de hectares, produtividade de 3,2 toneladas/ha e produção com 147,4 milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica. A soja também possui a maior participação no VBP agropecuário do Nordeste (26%), com previsão de R$ 28,1 bilhões. Os indicadores regionais para a safra 2023/24 são positivos, com altas de 9,5% da área (para 4,4 milhões de hectares) e de 3,5% na produção (15,7 milhões de toneladas). Problemas geopolíticos e climáticos influenciaram o mercado global, reduzindo os preços, pela expectativa de maior oferta que demanda. Nestas circunstâncias, o mercado futuro é complexo, porém a queda de preços pode ser limitada pelo aumento das reservas internas e do esmagamento, e pela retomada da produção de países afetados pela estiagem em safras anteriores, como Estados Unidos e Argentina.