SOJA
v. 8 n. 268 (2023)
Palavras-chave:
mercado, preços, grão, óleo, fareloResumo
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de soja. A guerra Rússia x Ucrânia trouxe problemas de fornecimento de insumos e, mesmo um ano depois, ainda afeta preços de commodities, além do impacto no fornecimento de energia na Europa, que também ocorreu na China, onde o relaxamento da política de Covid zero na China abre novas possibilidades, gerando expectativas positivas
para as exportações brasileiras de soja. Os embarques subiram em valor (19,8%), para US$ 46,8 bilhões, porém caíram 9% em volume, para 79,1 milhões de toneladas, em razão da valorização do dólar, demanda externa aquecida e dos altos preços internacionais. Em fevereiro, os preços do grão estiveram em baixa, mas com perspectiva de se elevarem, com a expectativa de maior demanda chinesa e pela estiagem na Argentina, fato este que deve se refletir em alta, também, na demanda por farelo e por
óleo, já que também é esperado aumento da mistura de biodiesel no diesel até março. Ponderando as questões climáticas e geopolíticas, estima-se para a safra total 2022/2023 crescimento das produções nacional e nordestina (21,8% e 5,1%), assim como para a área e a produtividade.