PRODUÇÃO DE PESCADO NO BRASIL E NO NORDESTE BRASILEIRO

v. 6 n. 150 (2021)

Autores

  • Luciano Feijão Ximenes

Palavras-chave:

Pandemia, Covid-19, tilápia, camarão

Resumo

A produção mundial de pescado é uma importante fonte de renda e de suprimento de proteína de boa qualidade para grande contingente populacional, cuja demanda crescente deverá ser atendida pela aquicultura, pois os estoques pesqueiros naturais estão superexplorados. O Brasil está entre os países de maior disponibilidade hídrica do mundo, portanto, possui elevado potencial de produção aquícola. O Nordeste, apesar de ter grande parte do território no semiárido, possui grandes reservatórios e uma extensão costeira de aproximadamente 3.300 km. Entretanto, existem entraves ao desenvolvimento da atividade, como: insuficiência de infraestrutura de processamento, dificuldade de comercialização e alto custo de produção em relação a outros países, resultando em baixa competitividade, inclusive no mercado interno. No Nordeste existe ainda risco climático. A queda no volume de água dos açudes devido à seca (2012 e 2017) resultou em elevada mortalidade de peixes na Região. Parte da produção se deslocou para bacias de maior segurança hídrica (São Francisco e Parnaíba). Para 2021, o padrão climático de La Niña deve resultar em boa quadra chuvosa, reabastecendo os reservatórios. A tilápia continua como principal espécie cultivada no Brasil, no Nordeste destaca-se também o camarão, comercializado internamente e a lagosta, produto de exportação. As medidas para o controle da Covid-19 e a valorização do dólar resultaram na queda das importações de pescados. Existe grande demanda internamente, contudo são necessárias organização dos produtores e redução dos custos de produção para conquistar este mercado.

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Biografia do Autor

Luciano Feijão Ximenes

Zootecnista. Doutor em Zootecnia. Técnico do ETENE/BNB

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Publicado

2024-08-16

Como Citar

XIMENES, Luciano Feijão. PRODUÇÃO DE PESCADO NO BRASIL E NO NORDESTE BRASILEIRO: v. 6 n. 150 (2021). Caderno Setorial ETENE, Fortaleza, v. 6, 2024. Disponível em: https://bnb.gov.br/revista/cse/article/view/2768. Acesso em: 19 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos