PANORAMA E PERSPECTIVAS DA CADEIA DE SAÚDE DO BRASIL, NORDESTE, CEARÁ, PERNAMBUCO E BAHIA
v. 6 n. 160 (2021)
Palavras-chave:
Economia, Serviços, Saúde, Mundo, Brasil, Nordeste, PandemiaResumo
Este trabalho trata de analisar a cadeia produtiva do setor de saúde no Brasil e no mundo. Apresentam-se os gastos com saúde como participação do PIB de países selecionados, nos subsistemas público, privado e total. Em seguida, é apresentada a cadeia produtiva de saúde no Brasil e sua descrição, segundo metodologia do IBGE. Com base nas informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), são demonstradas as participações dos Estados do Brasil na cadeia produtiva da saúde, tendo como referência a remuneração dos trabalhadores de saúde. Posteriormente, são estimados os gastos em saúde dos Estados do Brasil em 2019. Dentre os resultados, tem-se que o gasto total em saúde do Brasil foi de 9,5% do PIB em 2018, sendo que 58% deste gasto foi no setor privado. O Brasil deteve trajetória de queda de admissões de empregados na cadeia de saúde desde fevereiro/2019,
chegando a um declínio de 4,8% em novembro/2020. O Nordeste, que estava em queda na admissão de empregados em abril/2020 (-2,3%), passou para uma taxa de crescimento de 7,6% em novembro/2020; a Bahia, que estava com crescimento de 4,7%, passou para 20,3%; o Ceará, com crescimento em abril/2020, de 9,1%, subiu para 11% em novembro/2020; e Pernambuco, de uma queda na taxa de admissões de empregados de 4,2%, passou para uma alta de 9,2%.