RECURSOS FLORESTAIS NATURAIS: PRODUTOS DA EXPLORAÇÃO

v. 6 n. 163 (2021)

Autores

  • Maria Simone De Castro Pereira Brainer

Palavras-chave:

extrativismo, produção, madeireiros, não madeireiros

Resumo

Os produtos obtidos com a exploração dos recursos florestais naturais e espontâneos (extrativismo vegetal) podem ser classificados em madeireiros e não madeireiros. Em 2019, o Brasil arrecadou R$ 5,0 bilhões com a extração vegetal, ficando a segunda maior porção (R$ 1,03 bilhão) na Área de Atuação do BNB (Nordeste e norte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo), dos quais R$ 569,24 milhões foram provenientes de produtos madeireiros, principalmente lenha e carvão. Dentre os produtos não madeireiros, prevalecem as ceras (R$ 265,30 milhões), as oleaginosas (R$ 103,22 milhões) e os alimentícios (R$ 78,15 milhões). As ceras são obtidas, principalmente, do pó da carnaúba (95,6%) e o óleo, da amêndoa de babaçu (96,6%). Os principais alimentícios são o açaí, com a arrecadação anual de R$ 35,94 milhões, produzido principalmente no Maranhão; o pequi (R$ 13,72 milhões), que tem
sua maior produção no norte de Minas Gerais (R$ 11,05 milhões); e o umbu (R$ 12,94 milhões), que é explorado por quase todos os estados. Em 2020, o Nordeste arrecadou R$ 498,06 milhões (US$ 95,16 milhões) com a exportação dos produtos da extração florestal. Entre 2010 e 2020, o Banco do Nordeste destinou R$ 336,71 milhões a micros, pequenos e mini produtores para apoiá-los na atividade de extrativismo vegetal.

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Biografia do Autor

Maria Simone De Castro Pereira Brainer

Engenheira Agrônoma. Mestre em Economia Rural
Coordenadora de Estudos e Pesquisas - ETENE/BNB

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Publicado

2024-08-19

Como Citar

BRAINER, Maria Simone De Castro Pereira. RECURSOS FLORESTAIS NATURAIS: PRODUTOS DA EXPLORAÇÃO: v. 6 n. 163 (2021). Caderno Setorial ETENE, Fortaleza, v. 6, 2024. Disponível em: https://bnb.gov.br/revista/cse/article/view/2786. Acesso em: 19 out. 2024.

Edição

Seção

Artigos