SETOR MOVELEIRO: BRASIL E ÁREA DE ATUAÇÃO DO BNB – ANÁLISE DE ASPECTOS GERAIS
v. 6 n. 169 (2021)
Palavras-chave:
móvel, produção, consumo, varejo, emprego, Covid-19, pandemiaResumo
No Brasil, existem pouco mais de 20 mil estabelecimentos de fabricação de móveis e colchões responsáveis pela geração de 230 mil empregos diretos e indiretos. Em 2020, a produção nacional de móveis foi de 421 milhões de peças, no valor de R$ 72,8 bilhões. Foram exportadas 31,7 milhões de peças, no valor de US$ 679,1 milhões e importadas 12,4 milhões de peças, no valor de US$ 418,76 milhões. O consumo nacional de móveis foi de 401,0 milhões de peças, no valor de R$70,6 bilhões. Grande parte (98,8%) da produção do setor moveleiro é consumida no mercado interno. Considerando um cenário mais otimista para 2021, com perspectivas de avanço das vacinas, estima-se que a produção de móveis e colchões alcance, no final desse ano, 444,8 milhões de peças, o volume exportado seja de 42,3 milhões de peças e o volume importado chegue a 14,5 milhões de peças, de maneira que haverá aumento de 3,9% na quantidade de peças consumidas (chegando a 417 milhões) e de 7,9% no valor (totalizando R$76,2 bilhões). Na Área de Atuação do BNB existem 2,5 mil empresas de fabricação de móveis, responsáveis por 27 mil empregos. As exportações nordestinas somaram US$ 6,55 milhões, em 2020, valor sete vezes menor que as importações (US$ 46,38 milhões), gerando um saldo negativo de US$ 39,83 milhões. Existe uma elevada demanda histórica diante de uma escassez de oferta, no mercado interno, revelando o potencial de investimento do setor moveleiro, na Região Nordeste. Todos os estados são importadores de móveis e colchões.