COMÉRCIO ELETRÔNICO
v. 6 n. 205 (2021)
Palavras-chave:
Comércio Eletrônico, E-Commerce, Coronavírus, PandemiaResumo
O comércio eletrônico teve início na década de 1990, vinha se expandindo nos últimos anos e se firmou a partir de 2020, com a pandemia e, consequentemente, com as medidas de isolamento social. O comércio varejista tradicional foi limitado e a venda online passou a ser a alternativa para o consumo. Empresas que pouco disponibilizavam esses canais de vendas foram obrigadas a se modernizar, e pessoas que nunca tinham utilizado dessa prática experimentaram, e se acostumaram com suas comodidades e benefícios. O resultado não será passageiro, e no ano de 2020 já cresceu 75% nas vendas no setor. De acordo com o ICVA deflacionado, três regiões brasileiras cresceram nas vendas em outubro/2021 em relação a outubro/2020, entre elas a Nordeste (+1,2%), e pelo ICVA nominal (+13,4%). O primeiro semestre de 2021 continua com excelentes resultados, quando o e-commerce atinge o maior patamar histórico de vendas, mais de R$ 53 bilhões. Já no segmento de varejo, no Brasil e no Nordeste, a piora dos indicadores de vendas são consequentes das altas da inflação do desemprego, impactando negativamente na renda da população e no aumento das taxas de juros, que encarece o crédito e endivida pessoas físicas e jurídicas. Com o arrefecimento da pandemia e a reabertura comercial, segmentos fortemente impactados em 2020 mostram recuperação no 3T2021. A perspectiva dos analistas é de estabilidade das vendas do varejo no Brasil entre 2021 (+1,7%) e 2022 (+1,6%).