FRANGO
v. 5 n. 134 (2020)
Palavras-chave:
pandemia, covid-19, frango, mercado, nordesteResumo
A pandemia por covid-19 trouxe um cenário trágico para as nações do mundo, além de choque na renda da população e na economia dos países. Os setores de produtos não essenciais estão abalados economicamente, enquanto que alguns segmentos dos setores agrícola e pecuário têm minimizado os impactos, inclusive sociais, na oferta de alimentos. Nação emergente, o Brasil em meio ao caos da pandemia, firma-se como grande exportador de proteína animal de excelente qualidade para as maiores economias do planeta. Nos primeiros oito meses de 2020, o Brasil e o Nordeste registraram recordes de produção e de exportações. Com faturamento acumulado de US$ 69,6 bilhões, o País cresceu 8,28% em comparação com o mesmo período de 2019, com destaque para os embarques dos produtos do “Complexo soja” e carnes, que representaram cerca de 60% do valor total. No Nordeste, com alta de 30,15% em relação a 2019, o setor de carnes somou US$ 37 milhões em vendas ao exterior, de um total de US$ 4,6 bilhões. Neste contexto, a avicultura mostra-se com excelente liquidez, provendo como alternativa mais acessível, proteína à população de mais baixa renda e ao mundo.