SOJA
v. 9, n. 346, agosto, 2024
Palavras-chave:
Mercado, preços, grão, óleo, farelo, guerraResumo
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou a quarta estimativa de safra 2024/25, sobre novo recorde mundial de produção, 428,7 milhões de toneladas (+8,5%), e consumo mundial em alta, mas em menor escala (+5,2%). A soja tem a maior participação no VBP brasileira (23,6% do total), devendo gerar, em 2024, R$ 281,5 bilhões, segundo o Ministério da Agricultura. A Conab prevê recorde de área, com 46 milhões de hectares, produtividade de 3,2 toneladas/ha e produção com 147,4 milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica. A soja também possui a maior participação no VBP agropecuário do Nordeste (26%), com previsão de R$ 29,5 bilhões. Os indicadores regionais para a safra 2023/24 são positivos, com altas de 9,6% da área (para 4,4 milhões de ha) e de 3,6% na produção (15,8 milhões de toneladas). Problemas geopolíticos e climáticos influenciaram o mercado global, reduzindo os preços, pela expectativa de maior oferta que demanda. O mercado futuro é complexo, porém a queda de preços pode ser limitada pelo aumento das reservas internas e do esmagamento, pela maior demanda por óleo para biodiesel e pela retomada da produção de países afetados pela estiagem em safras anteriores, como Estados Unidos e Argentina.