RES´ÍDUOS SÓLIDOS
v. 10 n. 378, março , 2025
Palavras-chave:
resíduos sólidos, saúde, mudanças climáticas, biometano, aterro sanitárioResumo
O estudo aponta a existência de déficits em relação à disposição final ambientalmente adequada preconizada pela Lei nº 14.026/2020 e à prioridade no gerenciamento dos RSU estabelecida pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos). Do total de resíduos gerados no Brasil em 2023, estimado em 80,96 milhões de toneladas, 41,50% (28,73 milhões) tiveram destinação final inadequada, enquanto a massa seca recuperada foi de 6,73 milhões de toneladas e a orgânica foi de 0,30 milhões de toneladas. Além de 5,38 milhões de toneladas que não foram coletadas. Visando à reversão dessa situação, é fundamental, a adoção de tecnologias para a recuperação e tratamento dos RSU. Essas tecnologias encontram-se disponíveis no País, todavia existem desafios a serem superados como os custos e a falta de maior integração na gestão dos RSU, melhorias e avanços na implementação da coleta seletiva. Dessa forma, são necessários grandes investimentos e a coalizão entre o poder público e o setor privado, a fim de se atingir a universalização dos serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos nos próximos anos
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