CARNE SUÍNA

Autores

  • Kamilla Ribas Soares
  • Luciano Feijão Ximenes

Palavras-chave:

Suínos, Guerra, Produção, Carne, Nordeste

Resumo

O volume de carne suína exportado pelo Nordeste aumentou significativamente em relação ao mesmo período de 2022, altas de 34,74% (US$) e de 23,83% (Kg). A Região faturou no acumulado de janeiro a março de 2023, cerca de US$ 209,7 mil com exportações de 40,07 mil t de carne suína. No cenário nacional, os elevados custos de produção, os respingos pós-pandemia e do conflito Rússia vs Ucrânia, da lenta recuperação econômica com juros e inflação ainda elevados, outros efeitos geopolíticos externos, impactam na rentabilidade dos sistemas de produção de suínos, atividades altamente dependentes de grãos. No Nordeste, destaca-se a maior liquidez das carnes de frango e suína frente ao elevado preço da carne bovina. Ainda assim, no 4T2022, houve a redução de -4,05% (de 169,63 para 162,76 milhões de cabeças) no abate regional de suínos. A possibilidade de redução nos custos de produção pela maior oferta de milho e soja e a estratégia de reduzir o abate de animais para ajuste da oferta/demanda tem favorecido a valorização do produto na busca de maior rentabilidade para atividade no mercado interno. Apesar do lento reaquecimento econômico há ainda grande pressão sobre o poder de compra de uma grande parcela da população, que deve continuar incrementando a demanda por carnes alternativas à bovina e, especialmente, fontes proteicas mais baratas.

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Biografia do Autor

Kamilla Ribas Soares

Zootecnista. Doutora em Zootecnia

Luciano Feijão Ximenes

Zootecnista. Doutor em Zootecnia

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Publicado

2024-04-24

Como Citar

SOARES, Kamilla Ribas; XIMENES, Luciano Feijão. CARNE SUÍNA. Caderno Setorial ETENE, Fortaleza, v. 8, 2024. Disponível em: https://bnb.gov.br/revista/etene/article/view/2667. Acesso em: 24 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos