Impactos econômicos do PRONAF em territórios rurais: um estudo para o Médio Jequitinhonha – MG

Autores

  • Sandro Pereira Silva Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA
  • Eloy Alves Filho Universidade Federal de Viçosa - UFV

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2009.363

Palavras-chave:

Pronaf. Agricultura Familiar. Desenvolvimento Territorial.

Resumo

Parte da constatação de que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), instituído em 1996, foi a primeira ação afirmativa voltada ao segmento produtivo da agricultura familiar no Brasil. Verifica os impactos econômicos dessa política nas economias locais, levando-se em conta o Produto Interno Bruto (PIB) total, setorial e per capita. Como recorte geográfico, adota o Território Rural do Médio Jequitinhonha, composto por 18 municípios e marcado por condições econômicas adversas. Concluiu que o Pronaf vem apresentando impactos positivos em variáveis macroeconômicas dos municípios analisados, o que indica a contribuição do programa para o desenvolvimento das economias locais.

Biografia do Autor

Sandro Pereira Silva, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

SANDRO PEREIRA SILVA, nasceu em janeiro de 1980, na cidade de Divinópolis (MG). Em 2002, ingressou no Curso de Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Viçosa UFV, tendo concluído o bacharelado em maio de 2006. Imediatamente, ingressou no Programa de Pós-Graduação em Economia, classificando-se em primeiro lugar e fazendo parte da primeira turma em nível de Mestrado do Departamento de Economia da UFV. Terminou o curso de mestrado em 2008, defendendo a dissertação "Políticas públicas e agricultura familiar: uma abordagem do PRONAF no Médio Jequitinhonha", que foi premiada em 1º lugar no 14º Prêmio BNB de Desenvolvimento Regional, em 2009. Em outubro de 2006, ainda como estudante de mestrado, foi nomeado para assumir o cargo de Analista de Reforma e Desenvolvimento Agrário, no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA, em Brasília (DF). No mesmo período foi cedido para compor o quadro técnico do Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA, sendo lotado na Secretaria de Desenvolvimento Territorial. Em novembro de 2009 foi nomeado Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica IPEA, em Brasília (DF). Em 2014 iniciou o curso de doutorado em Políticas Públicas e Estratégias de Desenvolvimento, no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - IE/UFRJ.

Eloy Alves Filho, Universidade Federal de Viçosa - UFV

Doutor em História Econômica pela USP. Estágio de Pós-Doutorado na Universidade de Coimbra, Portugal. Mestre em Sociologia Rural pela ESALQ/USP, Piracicaba/SP. Graduado em Filosofia pela Universidade Moji das Cruzes. Ocupou o cargo de Chefe do Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa ? UFV por três mandatos, onde também atuou como docente em Cursos de Graduação e de Pós-Graduação. Superintende Regional do INCRA em Minas Gerais por três anos. Aposentado desde março de 201, atua em Projetos de Pesquisa junto a Universidade Federal de Uberlândia, e atualmente é professor na UNIPAC - Universidade Presidente Antonio Carlos, Campus de Araguari. Consultor em Responsabilidade Social junto a Compreender e Herkenhoff & Prates, empresas especializadas no desenvolvimento de tecnologias sociais para promoção de parcerias entre empresas, governos e terceiro setor. Tem inúmeros artigos publicados, vários capítulos de livros, centenas de participações em Congressos nacionais e internacionais e projetos de pesquisa e de extensão nas áreas da Sociologia e da Economia rural que abordam temas como movimentos sociais, reforma agrária, educação do campo, comunidades quilombolas, ação coletiva, história da educação e desenvolvimento integrado e sustentável.

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Publicado

2017-03-21

Como Citar

Silva, S. P., & Alves Filho, E. (2017). Impactos econômicos do PRONAF em territórios rurais: um estudo para o Médio Jequitinhonha – MG. Revista Econômica Do Nordeste, 40(3), 481–498. https://doi.org/10.61673/ren.2009.363

Edição

v. 40 n. 3 (2009)

Seção

Artigos