Crescimento pró-pobre: diferenças de intensidade entre rural e urbano no período 2002-2005

Autores

  • Carlos Alberto Manso Faculdade Lourenço Filho - FLF
  • Dilson Jose de Sena Pereira Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Flávio Ataliba Flexa Daltro Barreto Universidade Federal do Ceará - UFC

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2008.480

Palavras-chave:

Crescimento Econômico, Crescimento Própobre, Desigualdade. Pobreza.

Resumo

Parte da análise da relação entre o crescimento econômico verificado na primeira metade da década atual e o comportamento da distribuição de renda. Verifica, nas regiões brasileiras, se o crescimento é mais “pró-pobre” no meio urbano que no meio rural. Emprega a técnica desenvolvida por Kakwani, Khandker e Son (2004), que utiliza as medidas de pobreza Proporção de Pobres (Po), Hiato de Pobreza (P1) e Severidade da Pobreza (P2) para quantificar e qualificar a magnitude do crescimento como “pró-pobre” ou não “própobre”. Os resultados apontam predominância do crescimento econômico de natureza pró-pobre, sugerindo que a redução da pobreza se fez presente em todas as regiões e setores, mas sua intensidade não é suficiente para acreditar numa redução da distância que separa a região Nordeste das demais regiões, exceção feita à região metropolitana.

Biografia do Autor

Carlos Alberto Manso, Faculdade Lourenço Filho - FLF

Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Paraíba, Mestre e Doutor em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Tem experiência na área de Computação, com ênfase em Banco de Dados e Sistemas Integrados. Atua como Coordenador de Computação da Faculdade Lourenço Filho (FLF) e como Analista Econômico do Núcleo de Economia e Estratégia da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC). Possui diversos trabalhos na área de crescimento econômico, em temas relacionados à pobreza, desigualdade, educação, organização industrial e mercado de trabalho.

Dilson Jose de Sena Pereira, Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Alagoas (1997), Mestre em Ciências (Economia Aplicada) pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP (2001). Doutor em Economia pelo CAEN/UFC (2008). Exerce atividades de ensino, pesquisa e extensão na Universidade Federal de Alagoas, onde é professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade - FEAC/UFAL e professor do curso de mestrado em economia aplicada (CMEA/UFAL). É pesquisador-colaborador do Grupo de Estudos em Tecnologia, Inovação e Competitividade (GETIC) do CMEA. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Regional e Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: capital humano, crescimento, desigualdade, distribuição de renda e educação.

Flávio Ataliba Flexa Daltro Barreto, Universidade Federal do Ceará - UFC

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (1986), mestrado em Economia pela Universidade Federal do Ceará (1990), mestrado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1995) e doutorado em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1997). É Pós-Doutor em Economia pela Universidade de Harward (2002) e Universidade Técnica de Lisboa (2006). Atualmente é Professor Associado II do Departamento de Economia Aplicada (DEA) e do Curso de Pós-Graduação em Economia (CAEN) da Universidade Federal do Ceará (UFC). É coordenador do grupo de pesquisa em desenvolvimento econômico reunido no Laboratório de Estudos da Pobreza (LEP). Participa do programa Cátedras do IPEA para o Desenvolvimento com a Càtedra Josué de Castro. Atualmente é pesquisador nível II, produtividade em pesquisa, do CNPq.

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Publicado

2017-05-04

Como Citar

Manso, C. A., Pereira, D. J. de S., & Daltro Barreto, F. A. F. (2017). Crescimento pró-pobre: diferenças de intensidade entre rural e urbano no período 2002-2005. Revista Econômica Do Nordeste, 39(4), 365–385. https://doi.org/10.61673/ren.2008.480

Edição

Seção

Artigos