O intercâmbio comercial Nordeste-Mercosul: a questão das vantagens comparativas
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2007.522Palavras-chave:
Intercâmbio comercial, Nordeste, Mercosul, Vantagem comparativa.Resumo
Este trabalho analisa a evolução do padrão de especialização da região Nordeste, durante o período 1990/2004, a fim de verificar se o comércio internacional, em particular o comércio com o Mercosul, está permitindo ou não o aproveitamento das vantagens comparativas da região. Para analisar a composição de fatores, no comércio exterior da região, utiliza a técnica do insumo-produto. Com base na renda gerada em cada setor produtivo e os requisitos de recursos naturais, calcula os requisitos diretos e indiretos de insumo em cada setor. Classifica os produtos segundo as intensidades de fatores, com base no método dos Triângulos de Dotações desenvolvido por Leamer (1987) e adaptado por Londero e Teitel (1992). Conclui que, para o resto do mundo, a região apresenta acentuado crescimento de exportações intensivas em capital e pouca participação de produtos intensivos em trabalho, contrariando a sua vantagem natural. Com o Mercosul, o comércio se mostra ainda mais paradoxal, pois, para este bloco, a região mostra uma participação maior (menor) de bens intensivos em capital (trabalho) nas exportações do que nas importações. Parece, portanto, existir uma importação líquida indireta de mão-deobra do Mercosul.Downloads
Publicado
2017-05-26
Como Citar
Hidalgo, Álvaro B., & Feistel, P. R. (2017). O intercâmbio comercial Nordeste-Mercosul: a questão das vantagens comparativas. Revista Econômica Do Nordeste, 38(1), 130–142. https://doi.org/10.61673/ren.2007.522
Edição
Seção
Artigos