Níveis de informalidade na economia brasileira

Autores

  • Augusto Carvalho Souza Universidade Federal de Jui9z de Fora - UFJF
  • Carmem Aparecida Feijó Universidade Federal Fluminense - UFF
  • Denise Britz do Nascimento Silva Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2006.653

Palavras-chave:

Setor informal, Políticas públicas, Análise de correspondência, Economia-Brasil, Mercado de trabalho-Brasil.

Resumo

Apresenta um retrato do setor informal urbano no Brasil e propõe uma classificação inédita dos níveis de informalidade desse setor baseada em informações estatísticas provenientes dos microdados da pesquisa Economia Informal Urbana de 1997. Os resultados do trabalho constituem subsídios valiosos para a elaboração de políticas públicas para o combate à informalidade no mercado de trabalho e na organização da estrutura produtiva do país. A metodologia utiliza a técnica de Análise de Correspondência, que se mostra bastante adequada para estabelecer os níveis de informalidade na economia brasileira. Nossa contribuição refere-se à descrição da atividade informal considerando o seu elevado grau de heterogeneidade, partindo da concepção de informalidade sugerida pela Organização Internacional do Trabalho, que define a atividade informal com foco na unidade produtiva. Esta diversidade se revela não só pela sua abrangência em termos de número de atividades como também pelas grandes diferenças na geração de receita.

Biografia do Autor

Augusto Carvalho Souza, Universidade Federal de Jui9z de Fora - UFJF

Professor Adjunto Nível 2 do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Juiz de Fora, doutor em Economia pelo CEDEPLAR/UFMG, Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais - área de concentração Pesquisas Sociais e Amostragem - pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE/IBGE (2004) e graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG (2001). Atualmente trabalha com Inferência Causal, Redução de Dimensionalidade, Modelos de Variáveis Latentes e Visualização de dados. Tem experiência na área de Estatística e Economia, com ênfase em Métodos e Modelos Estatísticos Multidimensionais, atuando principalmente nos seguintes temas: análise de correspondência e métodos correlatos, modelos de varáveis latentes, análise de dados amostrais complexos e elaboração de planos amostrais, avaliação de impacto de políticas públicas.

Carmem Aparecida Feijó, Universidade Federal Fluminense - UFF

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1974), mestrado em Economia da Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1977) e doutorado em Economia - University College London (1988). Ocupou no biênio 2008-2009 a Secretaria Executiva da Associação Nacional de Pós Graduação em Economia (ANPEC); assumiu em setembro de 2011 a função de Coordenadora-adjunta da área de Economia da CAPES (triênio 2010-2013), e em maio de 2012 a Coordenação da área. Desde 2015 é editora dos Cadernos do Desenvolvimento do Centro Internacional Celso Furtado.É membro-eleita do International Statistical Institute (ISI) desde 1998 e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 1992. Trabalhou como pesquisadora no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até 2003. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Macroeconomia Pós Keynesiana, atuando principalmente nos seguintes temas: crescimento econômico, indústria, produtividade, teoria da firma e estatisticas oficiais.

Denise Britz do Nascimento Silva, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Possui graduação em Estatística pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (1985), mestrado em Estatística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Estatística pela University of Southampton (1996). Atualmente é pesquisadora da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística onde atua como Coordenadora do Curso de Graduação em Estatística e como pesquisadora da Escola Nacional de Ciências Estatísticas. É secretária científica e presidente eleita da International Association of Survey Statisticians. Tem experiência na área de Estatística, atuando principalmente nos seguintes temas: análise de dados amostrais, estimação em pequenas áreas/domínios, modelagem estatística, análise de séries temporais de pesquisas amostrais e métodos para pesquisas quantitativas.

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Publicado

2017-08-23

Como Citar

Souza, A. C., Feijó, C. A., & Silva, D. B. do N. (2017). Níveis de informalidade na economia brasileira. Revista Econômica Do Nordeste, 37(3), 422–444. https://doi.org/10.61673/ren.2006.653

Edição

Seção

Artigos