Coeficiente de Williamson e as disparidades regionais de rendimento e educação no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2006.669Palavras-chave:
Desigualdade regional, Renda-Desigualdade regional, Educação-Desigualdade regional.Resumo
O objetivo deste trabalho é mostrar uma nova metodologia de dados para calcular o coeficiente de Williamson. Há de ressaltar que a utilização da renda é feita pela proxy da renda média do trabalhador acima de dez anos de idade, do trabalho principal, não-nulo. Ou seja, visa a utilizar uma nova proxy para a renda, ao invés de usar, por exemplo, o produto interno bruto (PIB) ou o produto nacional bruto (PNB) per capita, medidas que nada informam sobre as desigualdades. Assim, busca contrapor estudos já realizados que calcularam tal coeficiente e recalculá-lo para o Brasil, cobrindo os anos 1981-1990/ 1992-1993/1995-1999/2001-2003, mostrando não haver uma diminuição das disparidades regionais de renda. Além disso, apresenta um índice de disparidades regionais de educação e faz exercícios hipotéticos, levando em conta o nível de educação das unidades federativas. Chega à conclusão de que os Estados do NE são os mais atrasados no que tange ao nível de qualificação (medida por anos de estudo) e demorarão em média uma década para alcançar o nível paulista.Downloads
Publicado
2017-09-05
Como Citar
Chiarini, T. (2017). Coeficiente de Williamson e as disparidades regionais de rendimento e educação no Brasil. Revista Econômica Do Nordeste, 37(4), 493–511. https://doi.org/10.61673/ren.2006.669
Edição
Seção
Artigos