Estado e (des)proteção social no Brasil: a crise do modelo bismarckiano-contributivo

Autores

  • José Celso Cardoso Júnior Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2006.672

Palavras-chave:

Estado, Políticas Sociais – Universalização, Políticas Sociais – Brasil.

Resumo

Este artigo aborda questões atinentes à história e à contemporaneidade da questão social brasileira e de suas políticas sociais. Mostra que a persistência da questão social deriva da forma como foram tratados, historicamente, os problemas de acesso à terra e ao trabalho regulado no país. Com relação às políticas sociais, mostra que se conformou uma intervenção de natureza institucional híbrida e capacidade operacional insuficiente para combater as desigualdades e a pobreza. Conclui afirmando que o Estado é o ator central no processo de enfrentamento da questão social, que a universalização das políticas sociais é a estratégia mais adequada ao caso brasileiro e que o impacto distributivo dos gastos sociais só pode ser correto e plenamente avaliado em simultâneo ao padrão de financiamento tributário das políticas setoriais.

Biografia do Autor

José Celso Cardoso Júnior, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea

Economista pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), com mestrado em Teoria Econômica e doutorado em Desenvolvimento (com especialização em Economia Social e do Trabalho), ambos pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/UNICAMP). Desde 1997 é Técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), tendo sido Coordenador da área de Trabalho & Renda e do Boletim de Políticas Sociais: acompanhamento e análise, Diretor-Adjunto de Estudos e Políticas Sociais (DISOC/IPEA), Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (DIEST/IPEA) e Diretor de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do PPA 2012-2015, na Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Governo Federal, Brasil. Em 2015 foi Chefe da Assessoria de Planejamento do Ministro de Estado da Defesa, no Ministério da Defesa e em 2016 (até a consumação do golpe) foi Secretário da Secretaria Executiva do CDES/PR (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Presidência da República, Brasil). Tem produzido estudos, pesquisas aplicadas e assessoramento governamental direto em temas do Trabalho e Proteção Social, além de Estado, Instituições e Planejamento Estratégico Governamental. Igualmente nessas áreas tem sido professor em cursos no IPEA, ENAP, ESAF, GDF, TCU, dentre outros. E-mail institucional: josecelso.cardoso@ipea.gov.br E-mail pessoal: zcelsojr@gmail.com

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Publicado

2017-09-05

Como Citar

Cardoso Júnior, J. C. (2017). Estado e (des)proteção social no Brasil: a crise do modelo bismarckiano-contributivo. Revista Econômica Do Nordeste, 37(4), 455–470. https://doi.org/10.61673/ren.2006.672

Edição

Seção

Artigos