Estado e (des)proteção social no Brasil: a crise do modelo bismarckiano-contributivo
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2006.672Palavras-chave:
Estado, Políticas Sociais – Universalização, Políticas Sociais – Brasil.Resumo
Este artigo aborda questões atinentes à história e à contemporaneidade da questão social brasileira e de suas políticas sociais. Mostra que a persistência da questão social deriva da forma como foram tratados, historicamente, os problemas de acesso à terra e ao trabalho regulado no país. Com relação às políticas sociais, mostra que se conformou uma intervenção de natureza institucional híbrida e capacidade operacional insuficiente para combater as desigualdades e a pobreza. Conclui afirmando que o Estado é o ator central no processo de enfrentamento da questão social, que a universalização das políticas sociais é a estratégia mais adequada ao caso brasileiro e que o impacto distributivo dos gastos sociais só pode ser correto e plenamente avaliado em simultâneo ao padrão de financiamento tributário das políticas setoriais.Downloads
Publicado
2017-09-05
Como Citar
Cardoso Júnior, J. C. (2017). Estado e (des)proteção social no Brasil: a crise do modelo bismarckiano-contributivo. Revista Econômica Do Nordeste, 37(4), 455–470. https://doi.org/10.61673/ren.2006.672
Edição
Seção
Artigos