Uma análise do arranjo produtivo de micro e pequenas empresas de confecção de Tobias Barreto-SE
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2005.744Palavras-chave:
Capital social, Aprendizado, Arranjo produtivo local.Resumo
O presente artigo revisa as noções emergentes que tratam dos elementos intangíveis presentes nos processos locais de desenvolvimento. De modo específico, analisa esses processos no arranjo produtivo local (APL) de Tobias Barreto (SE). O arranjo produtivo de Tobias Barreto conta com cerca de 1000 estabelecimentos voltados para a fabricação de confecções. A unidade de confecção típica é uma pequena fábrica informal instalada na residência do proprietário que desenvolve as atividades com o auxílio de alguns funcionários, familiares ou não. Duas características dão feição própria ao APL de Tobias Barreto: o mercado de trabalho relativamente amplo, com mão-de-obra treinada desde a infância para trabalhar com atividades de costura e bordado, e a feira local, ponto de atração de uma rede de pequenos intermediários que se deslocam freqüentemente para adquirir peças de cama, mesa e banho e de vestuário que são distribuídos numa área bastante extensa do território nordestino. Conclui que as externalidades de cunho mais tradicional não se revelaram suficientes. A transformação na estrutura produtiva local foi limitada pela governança pouco desenvolvida e pelo estado incipiente das práticas cooperativas, incorrendo o arranjo um path dependency do tipo lock-in, em um mercado limitado em termos de dimensão e crescimento.Downloads
Publicado
2017-10-26
Como Citar
de Melo, R. L., & Hansen, D. L. (2017). Uma análise do arranjo produtivo de micro e pequenas empresas de confecção de Tobias Barreto-SE. Revista Econômica Do Nordeste, 36(3), 358–377. https://doi.org/10.61673/ren.2005.744
Edição
Seção
Artigos