EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MADEIRA SERRADA DE CONÍFERAS PARA OS ESTADOS UNIDOS: PREVISÃO DA DEMANDA E PREÇO

Autores

  • Heloisa Pscheidt Universidade Federal do Paraná
  • Alexandre Behling Universidade Federal do Paraná
  • Marieli Sabrina Ruza Universidade Federal do Paraná
  • Julio Eduardo Arce Universidade Federal do Paraná
  • Alessandro Vinicios Schneider Universidade Estadual do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2020.907

Palavras-chave:

Metodologia Box & Jenkins, ARIMA, Modelagem

Resumo

Desde 2012 as exportações brasileiras de madeira serrada vêm crescendo em média 18% ao ano, sendo uma atividade econômica de grande relevância. O objetivo deste trabalho foi elaborar modelos para prever o preço e a demanda de exportação brasileira da madeira serrada de coníferas para os Estados Unidos, valendo-se da metodologia de Box & Jenkins. Para o ajuste dos modelos foram utilizados valores mensais de volume e valor das exportações, com posterior cálculo do preço/m³, do período de janeiro de 1997 a agosto de 2016 e do período de setembro de 2016 a agosto de 2017 para a validação das projeções. A escolha do modelo mais adequado baseou-se nos critérios de informação de akaike (AIC) e erro percentual absoluto médio (MAPE), na soma do quadrado dos resíduos (SQR), no erro padrão da estimativa relativo (Sxy(%)) e no comportamento gráfico dos resíduos. Os resultados obtidos indicaram que o modelo mais apropriado para realizar as previsões da demanda de exportação foi o ARIMA (5,1,3) e para efetuar as previsões do preço/m³ de exportação foi o ARIMA (4,1,2). As previsões para os próximos dois anos indicam que a demanda de exportação permanecerá constante e que o preço/m³ será de, em média, US$219,63.

Biografia do Autor

Heloisa Pscheidt, Universidade Federal do Paraná

É Engenharia Florestal, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Cursou 1 ano de Manejo do meio Ambiente (Environmental management) na University of Queensland (Austrália) através do programa Ciência sem Fronteiras entre 2014 e 2015. Atuou em pesquisas nas áreas de Manejo Florestal, Teores de Carbono, Dinâmica de Florestas, Mudanças Climáticas e Economia Florestal.

 

Alexandre Behling, Universidade Federal do Paraná

Técnico Florestal pela Escola Técnica Estadual Visconde de São Leopoldo-RS, Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen. Durante a graduação desenvolveu atividades de iniciação científica junto ao laboratório de agroclimatologia e a partir de então começou a desenvolver experimentos florestais e artigos científicos. Em 2011 ingressou no programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná, na linha de pesquisa de Manejo Florestal. Logo após a finalização do mestrado iniciou o doutoramento na mesma universidade e área de pesquisa. Em 2016 concluiu o doutorado e iniciou a atividade de Docência no ensino superior no curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Alagoas. Em janeiro de 2017, após concurso público, assume o cargo de Professor Adjunto no Departamento de Ciências Florestais, Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, para a docência em disciplinas de Experimentação Florestal no Curso de Engenharia Florestal. Seus estudos estão voltados à matemática, estatística (univariada e multivariada), experimentação, métodos de inteligência artificial, biomassa e carbono, com desafio atual de desenvolver técnicas para aperfeiçoar os estimadores de biomassa e volume em povoamentos florestais.

Marieli Sabrina Ruza, Universidade Federal do Paraná

Integrante  e bolsista de mestrado na pós graduação de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná. Foi bolsista de iniciação cientifica de 2013 à 2016, desenvolvendo pesquisas com biomassa, carbono, modelagem, bioenergia, inventário florestal, sensoriamento remoto e sistemas de informações geográficas (SIG). Prestou voluntariado por três anos no Programa de Educação Tutorial (PET), participando de atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Julio Eduardo Arce, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Engenharia Florestal - Universidad Nacional de La Plata (Argentina, 1993), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (Brasil, 1997) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal o Paraná (Brasil, 2000). Atualmente é Professor Associado IV da Universidade Federal do Paraná, bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq, Professor Permanente dos Programas de Pós-Graduação Sticto Sensu em Engenharia Florestal (PPGEF) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e de Ciências Florestais (PPGCF) da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO), e pesquisador da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF). Ministra também, de maneira concentrada, disciplinas de pós-graduação nas Universidades Nacional de Misiones (UNAM, Eldorado, Argentina), e Nacional de Santiago del Estero (UNSE, Santiago del Estero, Argentina). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo, Ordenamento, Planejamento e Administração Florestal. Atua técnica e cientificamente nos seguintes temas: inventário florestal, manejo florestal, planejamento florestal (estratégico, tático e operacional), simulação, otimização, pesquisa operacional.

 

Alessandro Vinicios Schneider, Universidade Estadual do Paraná

Possui graduação em ADMINISTRAÇÃO pela Universidade Paranaense (1999), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2005) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2015). Atualmente é professor do Centro Universitário da Grande Dourados e professor da Universidade Estadual do Paraná. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão da informação, inteligência competitiva, fomento florestal, informação e custo de produção.

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Publicado

2020-04-16

Como Citar

Pscheidt, H., Behling, A., Ruza, M. S., Arce, J. E., & Schneider, A. V. (2020). EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MADEIRA SERRADA DE CONÍFERAS PARA OS ESTADOS UNIDOS: PREVISÃO DA DEMANDA E PREÇO. Revista Econômica Do Nordeste, 51(1), 21–32. https://doi.org/10.61673/ren.2020.907

Edição

Seção

Artigos