CARNE BOVINA
v. 9, n. 348, setembro, 2024
Palavras-chave:
Carne, Produção, Mercado, Pecuária, Clima, NordesteResumo
Em 2024 observa-se a normalização das cadeias globais de suprimento e a desaceleração, ainda que moderada, da demanda mundial. No Brasil, o reaquecimento econômico vem sendo sustentado neste 3T2024 principalmente pelo dinamismo do mercado de trabalho. A queda na taxa de desocupação para 6,9% tem favorecido o poder de compra da população, incluindo o acesso de mais camadas da população ao consumo de carne bovina. Por outro lado, impactos climáticos, trazidos pelo El Niño afetaram o desempenho da safra de grãos, prejudicando outras cadeias produtivas. O mercado de exportação segue aquecido, no acumulado de janeiro a julho de 2024 em comparação com 2023, as vendas cresceram +19,45% (US$) e +29,66% no volume (Kg). Na região Nordeste, as vendas cresceram tanto em volume (Kg), +53,65%, quanto em valores arrecadados em +42,60% (US$). O abate nacional no 1T2024 foi em torno de 9,3 milhões de cabeças, aumento de +24,59% ao obtido no 1T2023 e +1,56% ao 4T2023 (9,16 milhões de cabeças). A produção total de carne também se destacou, alta de +24,06%, de 1,93 para 2,39 milhões de t, entre o 1T2023 e o 1T2024. No Nordeste abateu-se 740 mil cabeças, alta de +16,65%, em relação ao 1T2023.