ETANOL
v. 9, n. 340, maio, 2024
Keywords:
Nordeste, Setor sucroenergético, biocombustíveisAbstract
O Brasil é o segundo maior produtor global de etanol, porém, muito atrás dos Estados Unidos que é o maior produtor, consumidor e exportador do biocombustível no mundo. O principal mercado para o etanol brasileiro continua sendo o interno; mesmo diante do apelo ambiental, não há expectativa de forte crescimento da demanda global por etanol e a tendência mundial é de intensificação dos investimentos em veículos elétricos. No Brasil, a política de descarbonização (RenovaBio) deverá contribuir positivamente para a expansão do consumo de biocombustíveis no longo prazo. As perspectivas para a safra 2024/25, são de que as usinas com destilaria anexa, inclusive as do Nordeste, continuem priorizando a produção de açúcar, em decorrência dos preços do adoçante que permanecem elevados e da competividade do etanol frente à gasolina que continua desfavorável. Esse cenário deverá contribuir para a redução na produção de etanol, tanto do hidratado, quanto do anidro. Persiste no Nordeste, a necessidade de maiores investimentos em tecnologia agrícola para aumentar a competitividade do setor.