PISCICULTURA

v. 7 n. 252 (2022)

Abstract

O comércio mundial de pescados tem aumentado fortemente nos últimos anos, em parte, devido à ampliação da classe média e da urbanização em países de rendas média e baixa. O Brasil responde por uma pequena parcela de produção e mercado global de pescado; mesmo assim, é uma das atividades produtivas que mais cresce no meio rural no País. A área de atuação do BNB possui elevado potencial para a piscicultura, existe produção em todos os estados com grau de tecnificação variável, entretanto, há deficiência na industrialização, falta assistência técnica e dificuldade no licenciamento ambiental que implica baixo acesso ao crédito. Os maiores polos de piscicultura da Região estão localizados nas bacias do Rio São Francisco e do Parnaíba; nas demais regiões produtoras do Semiárido, a atividade voltou a crescer, contudo ainda não se recuperou dos efeitos da seca de 2012. As exportações nordestinas de peixes são pouco representativas; entretanto, a demanda mundial deverá continuar crescendo em virtude da tendência de intensificação da busca por alimentos saudáveis. No mercado interno, o setor depara-se com baixo consumo per capita agravado pelo aumento do custo de produção e redução do poder de compra do consumidor