SHOPPING CENTERS
v. 7 n. 247 (2022)
Keywords:
Shopping Centers, Centros Comerciais, Comércio, VarejoAbstract
O setor de shopping centers, assim como todo o comércio varejista, passou por período de retração nos anos de pandemia e vem reagindo de forma gradual em 2022. Já apresenta crescimento, comparado com o ano anterior, mas ainda não voltou a atingir o patamar pré-pandemia, quando estava em ritmo acelerado de expansão. Após meses de lockdown em 2020 e 2021 voltou a operar com uma série de modificações de cunho operacional, tecnológico e medidas de prevenção. De acordo com o Relatório Setorial – Varejo do BB (2022)1 , o Índice Imobiliário teve forte valorização em setembro, alta de 12,4%, impactada pelo forte desempenho das incorporadoras, mas as ações dos shoppings se destacaram. Os números do trimestre deverão seguir com gradual melhoria, apesar de uma base comparativa mais forte com a reabertura do comércio físico no 2S21 e um cenário um pouco mais desafiador no 2S22 por conta de eventos como eleições e Copa do Mundo. No que se refere à evolução dos indicadores de fluxo, cupons e faturamento em lojas de shopping center, a consultoria indica elevação de todos os indicadores em agosto/22 na comparação anual, mas redução na comparação mensal em fluxo de visitas em lojas e estabilidade da quantidade de cupons. O volume de vendas no varejo restrito registrou nova queda de 0,8% m/m em julho/22, com apenas dois segmentos com performance superior ao do Varejo Restrito no mês: Outros e Supermercados. No acumulado dos últimos 12 meses, o volume de vendas do varejo restrito sofre queda de 1,8%, com os segmentos de Vestuário e Saúde e Beleza apresentando as melhores performances no período. Por fim, em 2021, No Brasil 620 unidades faturaram R$ 159 bilhões e geraram mais de 1 milhão de empregos, o Nordeste participa com 17% da quantidade de unidades do País, com 107 estabelecimentos.