SOJA

v. 7 n. 235 (2022)

Abstract

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de soja. Ainda não superada a pandemia de Covid-19, a China lida com novas restrições sanitárias que prejudicam a logística de transporte de vários produtos e surge a preocupação com a guerra Rússia x Ucrânia, que aumentou os preços de insumos e dos grãos. A grande dependência brasileira em relação a insumos motiva aumentos que não se justificam somente pela inflação decorrente desse conflito, que já está precificada pelo mercado, fato aos quais os produtores precisam estar atentos. Os preços internos do grão voltam à tendência de baixa, com a desvalorização do dólar e com a finalização da colheita, afetando também os preços dos derivados, estando sujeitos à oscilação dos preços externos. As exportações brasileiras de soja subiram 37%, em valor, no primeiro quadrimestre de 2022, em relação a 2021, menos que as nordestinas (105%), no mesmo período. A produção nordestina deve crescer 8,6%, ao contrário da nacional (-10,4%), em razão da precipitação mais regular e do aumento de produção e de área em todos os estados produtores