CARNE DE FRANGO
v. 7 n. 261 (2022)
Palabras clave:
pandemia, Covid-19, frango, mercado, NordesteResumen
O Brasil segue como maior exportador mundial de carne de frango, 4,28 milhões de toneladas, e durante a pandemia bateu recordes de vendas, principalmente para a China, Emirados Árabes e Japão. A conjuntura de mercado tem sido bastante complexa motivada pelos efeitos da pandemia e da guerra Rússia vs Ucrânia, favorecendo os países produtores de commodities pelo aquecimento da demanda e a inflação de alimentos pelo mundo. Contudo, no Brasil, apesar de lenta, a recuperação da atividade econômica tem favorecido o setor produtivo de cárneos. Assim, na comparação dos acumulados de janeiro a novembro de 2021 e de 2022, as exportações de carne de frango cresceram no Brasil (+29,03% em valores; +5,21% em volume) e no Nordeste (+19,63% em valores; +11,78% em volumes), totalizando em 2022, US$ 8,75 bilhões e US$ 10,99 milhões, nessa ordem. A carne de frango, relativamente, mostra boa liquidez, no Nordeste, o abate tem crescido na série trimestral do 1T2020 ao 3T2022; com 60,67 milhões de aves abatidas, a produção foi de 143,59 mil toneladas de carne, altas de 2,44% (cabeças) e de 7,84% (toneladas) em relação ao 3T2021. Todavia, o cenário inflacionário do segmento de carnes e o elevado desemprego têm limitado o consumo da maior parcela da população, que pressiona proteínas mais baratas como: processados, ovos de galinha e vísceras