CAJUCULTURA

v. 7 n. 230 (2022)

Autores/as

  • Maria Simone de Castro Pereira Brainer

Palabras clave:

Cajucultura, castanha, Nordeste, Brasil

Resumen

A área mundial colhida de castanha de caju é de 7,1 milhões de hectares (2020), com maior concentração em Costa do Marfim (28,6%), Índia (15,7%) e Tanzânia (11,5%). O Brasil está na sexta posição, com 426,1 mil ha (2020), sendo 99,7%, na Região Nordeste. Entre 2012 e 2019, os anos de estiagem, agravados pela ocorrência de pragas e doenças, ocasionaram elevado índice de mortalidade de plantas, com redução de grandes áreas, nos principais estados produtores: Ceará (-32,6%), Piauí (-58,1%) e Rio Grande do Norte (-60,3%), provocando a perda de 43,5% da área de caju do Nordeste e de 43,7%, do Brasil. Diante disso, os Governos desses estados criaram programas de distribuição de mudas de cajueiro-anão-precoce para reposição das áreas, o que gerou bons resultados. Mas, passados os momentos mais críticos, as preocupações com a cajucultura parecem ter se arrefecido. Em 2021, houve um pequeno avanço de 0,2% na área colhida e uma perspectiva de queda de 0,4%, no ano de 2022. A pequena velocidade com que essas áreas estão sendo replantadas, mesmo com variedades mais produtivas, não está sendo suficiente para recuperar a perda de produção naquele período. Enquanto muitos produtores mundiais aumentaram suas participações, a partir do envolvimento de todos os atores da cadeia da cajucultura e do apoio do Ministério da Agricultura desses Países, o Brasil vem diminuindo sua participação, que tem oscilado em torno de 3,2%, e perdendo posição, podendo chegar ao 12º lugar, em 2022. No final dessa análise, são apresentadas algumas diretrizes que pode[1]riam ser executadas, com o envolvimento efetivo de todos os componentes da cadeia e, em especial, com o maior interesse e participação do Governo Federal, para que haja um avanço consistente dessa atividade em níveis nacional e mundial

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Biografía del autor/a

Maria Simone de Castro Pereira Brainer

Engenheira Agrônoma. Mestre em Economia Rural

Publicado

2024-08-19

Cómo citar

BRAINER, Maria Simone de Castro Pereira. CAJUCULTURA: v. 7 n. 230 (2022) . Caderno Setorial ETENE, Fortaleza, v. 7, 2024. Disponível em: https://bnb.gov.br/revista/cse/article/view/2819. Acesso em: 23 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos