MILHO
v. 9, n. 330, março, 2024
Palavras-chave:
Milho, Mercado, El Niño, PreçosResumo
O Brasil é o terceiro produtor e até a safra 2022/23 foi o maior exportador mundial de milho, um dos três cereais mais cultivados do mundo. Os preços internos (Brasil e Nordeste) estiveram em baixa entre março e outubro de 2023, ensaiando recuperação até dezembro, por conta do maior ritmo das exportações, com a volta das compras chinesas, e a previsão de maior produção de proteína animal, que usa o milho como insumo. No entanto, os preços voltaram a cair no início de 2024, em razão da queda das cotações externas e da entrada de maior volume da safra de verão. O cenário ainda não é claro para o produtor, havendo fatores geopolíticos e climáticos que podem alterar a trajetória dos preços. Mesmo diante da incerteza, as previsões são de crescimento na produção, consumo, comércio e estoques finais mundiais, ao contrário da produção brasileira (-14,5%) e nordestina (-18%), que devem cair, face à perda de rentabilidade e lucratividade resultantes das duas supersafras anteriores seguidas.