AÇÚCAR
v. 7 n. 256 (2022)
Palavras-chave:
Nordeste, setor sucroenergéticoResumo
o Brasil foi, na safra 2021/22, o segundo maior produtor e o maior exportador mundial de açúcar, tendo respondido por aproximadamente 20% da produção e por 38,3% do comércio global do produto. A partir de 2020, a melhora do preço internacional do adoçante impulsionou o crescimento da produção no Brasil e a forte desvalorização do Real frente ao Dólar favoreceu as exportações brasileiras, situação que deve permanecer em 2023. Entretanto, a tendência de ampliação da oferta mundial pode reduzir o preço nos próximos meses. No Brasil, a produção de açúcar na safra 2022/23 deverá ser um pouco menor que na safra anterior, pois apesar da melhora na produtividade a área foi reduzida. O custo de produção em todo o País continua alto em decorrência do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e do Dólar valorizado. A conjuntura favorável dos mercados mundial e brasileiro e as melhores condições climáticas devem resultar em maior produção de açúcar no Nordeste, mas persiste a necessidade de maiores investimentos em tecnologia agrícola para aumentar a competitividade do setor