CARNE BOVINA
v. 7 n. 255 (2022)
Palavras-chave:
pecuária de corte, pandemia, Nordeste, exportações, desempenhoResumo
Dados de exportações de carne bovina de janeiro a outubro de 2022, 1,97 milhão de toneladas, indicam que o País deve liderar as exportações globais de carne bovina. A Ásia é o principal destino das exportações de carne bovina do Brasil e do Nordeste e, no mesmo período, foram cerca de US$ 6,9 bilhões (60,06%). No Brasil, o abate de bovinos entre o 2T2021 e o 2T2022 passou de 7,12 para 7,37 milhões de cabeças. Esse resultado superou em 5,67% o 1T2022 e em 3,55% o 1T2021. A produção total de carne também se destacou, com alta de 5,60%, de 1,84 para 1,94 milhão t, entre o 1T e o 2T2022, e em relação ao mesmo período do ano anterior, a variação do peso total da carcaça foi de 8,97%, de 1,73 para 1,89 milhão t. No Nordeste, a retração do abate persistiu durante dois anos a partir do 1T2019 (684 mil), chegando ao nível mais baixo no 1T2021 (488 mil). Todavia, no 2T2022, o Nordeste teve a melhor recuperação relativa, com aumento de 30,32%, de 488 mil para 636 mil cabeças. Ainda assim, a oferta de boi gordo no país ainda continua baixa, as exportações em alta, o poder de compra da população retraí[1]do, fatores que mantêm pressionados os preços da carne bovina e a demanda para as carnes de frango e suína, além de outras proteínas mais baratas. Assim, o comércio global é uma janela factível para que o setor pecuário nacional e colaborar na recuperação econômica para o Brasil e o Nordeste