AGROINDÚSTRIA - ETANOL
v. 7 n. 237 (2022)
Palavras-chave:
Nordeste, setor sucroenergético, biocombustíveisResumo
O Brasil é o segundo maior produtor global de etanol, porém, muito atrás dos Estados Unidos que é o maior produtor, consumidor e exportador do biocombustível no mundo. O principal mercado para o etanol brasileiro continua sendo o interno; mesmo diante do apelo ambiental, não há expectativa de forte crescimento da demanda global por etanol e a tendência é de intensificação dos investimentos em veículos elétricos. Apesar de ser um grande produtor mundial, as importações brasileiras de etanol devem crescer em 2022, pois a cota tarifária para importação foi zerada. No Brasil, o programa de descarbonização (Renovabio) deverá contribuir positivamente para a expansão do consumo de biocombustíveis no longo prazo. O preço do etanol tem acompanhado a escalada do preço da gasolina, com perda de competitividade em todas as Regiões; assim, as usinas com destilaria anexa, inclusive do Nordeste, deverão continuar priorizando a produção de açúcar, com consequente queda na produção de etanol, principalmente do hidratado, usado nos carros flex; o anidro será menos afetado pois acompanha o volume de vendas da gasolina. No Nordeste, a Bahia está se consolidando na produção de etanol com o diferencial de maior adoção de tecnologia no cultivo da cana-de-açúcar