Uma agenda para o babaçu
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2003.841Palavras-chave:
Babaçu, Estrutura Produtiva, Óleo de Babaçu, Nordeste, Desenvolvimento, Geração de Riqueza, Novos Mercados.Resumo
O presente artigo aborda a atual estrutura da cadeia produtiva do óleo de Babaçu (Orgbnya sp.), analisando sua configuração e seu desenvolvimento histórico no território nacional. São apresentados fatores de crescimentos não aproveitados que poderiam, pela exploração de parcerias estratégicas, proporcionar um novo patamar de desenvolvimento, não só para este ramo agroindustrial em particular, mas também para o surgimento de novas atividades
ligadas à exploração auto-sustentada desta palmeira. Ao longo do artigo, são analisadas algumas das experiências atuais de sucesso, procurando resgatar os fatores que alavancaram essas iniciativas. Conclui-se que há a necessidade de se trabalhar em torno do fomento de parcerias estratégicas entre os diferentes elementos da cadeia produtiva, procurando incluir aqueles agentes que, no momento, estão sem participação ativa. Este trabalho passa pela formação de alianças cooperativas, cujas possibilidades encontram-se brevemente listadas
como recomendações. Destas, destaca-se o fomento a um maior intercâmbio, a ser realizado em
bases periódicas, entre os principais agentes (produtores/coletores, indústrias, representantes do
mercado, fornecedores de equipamentos, centros de pesquisa e desenvolvimento, e também o Estado), assim como valorização dos subprodutos possíveis de produção com base na cadeia produtiva do óleo, a exemplo do carvão de endocarpo e farinha amilácea.