Endogeneidade da educação na previsão da taxa de retorno: avaliação metodológica e aplicação para regiões brasileiras e estados selecionados
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2014.103Palavras-chave:
Endogeneidade e retorno da educação, Equação minceriana, Modelos preditivos, Regiões brasileiras.Resumo
As controvérsias causadas pela endogeneidade da variável educação sobre as divergentes taxas de retorno da educação e os diferentes modelos utilizados para estimá-las são o foco deste trabalho. Para tanto, avaliam-se o uso de variáveis instrumentais e o tratamento teórico adequado da equação minceriana, através de variações na interação entre capital humano e regionalização para escolha do melhor modelo preditivo. Inicialmente, observa-se que a Região Nordeste e o estado do Ceará apresentam o menor retorno da educação, aproximadamente 14,7%, que comparados à Região Centro-Oeste e ao estado de Santa Catarina, o diferencial entre os retornos atinge 26% e 31%, respectivamente. Mesmo corrigido parte do viés de habilidade, demonstra-se que indivíduos residentes em regiões com distintos graus de desenvolvimento econômico não acumulam igualmente o mesmo nível de capital humano. É muito provável que as divergências das estimativas da taxa de retorno do capital humano sejam atribuídas à qualidade dos instrumentos disponíveis. Em assim sendo, cabe alertar para a necessidade de haver interação maior entre as agências responsáveis pelo desenho e coleta de dados e a comunidade científica sobre as informações a serem geradas em uma survey para atender as ações de políticas locais com diagnósticos mais precisos.Downloads
Publicado
2016-04-27
Como Citar
Arraes, R. de A., & Mariano, F. Z. (2016). Endogeneidade da educação na previsão da taxa de retorno: avaliação metodológica e aplicação para regiões brasileiras e estados selecionados. Revista Econômica Do Nordeste, 45(2), 125–139. https://doi.org/10.61673/ren.2014.103
Edição
Seção
Artigos