POBREZA INFANTIL E SUAS DISCREPÂNCIAS REGIONAIS NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2021.1205Palavras-chave:
Pobreza infantil, Brasil, Discrepâncias regionais, Logit.Resumo
A pobreza impacta negativamente a vida das crianças, sendo que seus efeitos podem repercutir na idade adulta e inclusive nas próximas gerações. Há um número elevado de crianças em estado de pobreza no Brasil, e assim, compreender seus determinantes se torna extremamente relevante e é objeto desse estudo, que contribui na escassa literatura existente. Para tal, estimou-se um modelo Logit para o país e cada região que o compõe, com o intuito de considerar as elevadas discrepâncias regionais existentes. Os resultados demonstram que é possível caracterizar o perfil da criança pobre brasileira, que é menina, não-branca, com menos idade, residente na área rural e em domicílio com maior quantidade de indivíduos, tendo como referência uma mulher com baixo nível de escolaridade. No que concerne a questão regional, a criança residente nas regiões Norte e Nordeste possui probabilidade mais elevada de ser pobre. Além disso, cabe destacar que nas referidas regiões, o fato de a pessoa de referência possuir nível mais elevado de escolaridade diminui de forma mais acentuada as chances de que a criança seja pobre em relação às demais regiões brasileiras.Downloads
Publicado
2021-06-11
Como Citar
Gonçalves, S. S. R., Oliveira, C. F. de, & Teixeira, E. C. (2021). POBREZA INFANTIL E SUAS DISCREPÂNCIAS REGIONAIS NO BRASIL. Revista Econômica Do Nordeste, 52(1), 139–161. https://doi.org/10.61673/ren.2021.1205
Edição
Seção
Artigos