AGRICULTURA FAMILIAR NO PIAUÍ: UMA LEITURA DO CENSO AGROPECUÁRIO 2017

Autores

  • Maria Dione Carvalho de Moraes Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Humanas e Letras, Departamento de Ciencias Sociais
  • Alyne Maria Barbosa de Sousa Instituto Federal do Piauí
  • Clarissa Flávia Santos Araújo Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2020.1266

Palavras-chave:

Agricultura Familiar, Censo Agropecuário 2017, Piauí

Resumo

Estatísticas oficiais do Censo Agropecuário 2017, da Agricultura Familiar, no Estado do Piauí, constituem a base deste artigo, juntamente com elementos conceituais e da trajetória política desta agricultura, como ator social e político, no Brasil, a partir dos anos de 1990. O objetivo é apresentar um diagnóstico da Agricultura Familiar, no Estado, em uma abordagem interpretativa, de base bibliográfica e documental, em especial, de indicadores estatísticos do Censo Agropecuário 2017. Como resultados, expomos aspectos significativos, sobretudo, da produção agropecuária de agricultoras e agricultores familiares, no Piauí, de modo que possam ser postos em perspectiva com demais estados da região Nordeste, e do Brasil. Nas considerações finais, apontamos para a relevância desta agricultura no Estado, em sua diversidade ontológica, para alguns limites dos dados censitários em expressá-la, assim como para desafios à pesquisa e às políticas voltadas ao seu fortalecimento.

Biografia do Autor

Maria Dione Carvalho de Moraes, Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Humanas e Letras, Departamento de Ciencias Sociais

Pós-doutorado em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE. Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP. Mestrado em Sociologia Rural pela Universidade Federal da Paraíba -UFPB, Campus II. Especialização em Gestão da Cultura pelo Consórcio MinC/FUNDAJ/UFRPE. Graduação em Ciências Sociais pela Fundação Norte Mineira de Ensino Superior-FUNM. Professora Associada IV da Universidade Federal do Piauí-UFPI, no Centro de Ciências Humanas e Letras-CCHL, Departamento de Ciências Sociais-DCIES.. Atuação nos programas de pós-graduação na UFPI: Políticas Públicas-PPGPP (Doutorado e Mestrado); Sociologia-PPGS (Mestrado). Áreas de interesse: ruralidades, povos rurais e questão agrária; relações rural-urbano; cultura e politicas de cultura; identidades; memória, territorialidades rurais e urbanas; modernidade/colonialidade e decolonialidade. 

Alyne Maria Barbosa de Sousa, Instituto Federal do Piauí

Possui graduação (1997) em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Piauí, Especialização (2004) em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Mestrado (2006) e Doutorado (2014) em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Associação Plena em Rede mantida entre UFPI, UFC, UFRN, UFPB, UFPE, UFS e UESC. Atualmente é professora do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), Campus Teresina Central e membro do Grupo de Estudos Internacionais (GINTER). Tem experiência nas áreas de Economia Internacional, Comércio Internacional, Reforma Agrária, Assentamentos Rurais, Desenvolvimento e Meio Ambiente.

Clarissa Flávia Santos Araújo, Universidade de Brasília - UnB

Doutoranda em Economia pela Universidade de Brasília (UnB). Possui mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Piauí (2016) e graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Piauí (2013). Tem experiência na área de Economia Agrária e dos Recursos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: indicadores de sustentabilidade, reforma agrária, assentamentos rurais e impactos sócio-ambientais. Atualmente desenvolve pesquisas na área de Economia Política, com foco nos seguintes temas: papel do Estado, fundo público e neoliberalismo; e Economia Feminista. 

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Publicado

2020-07-31

Como Citar

Moraes, M. D. C. de, Sousa, A. M. B. de, & Araújo, C. F. . S. (2020). AGRICULTURA FAMILIAR NO PIAUÍ: UMA LEITURA DO CENSO AGROPECUÁRIO 2017. Revista Econômica Do Nordeste, 51(Suplemento Especial), 71–91. https://doi.org/10.61673/ren.2020.1266