AGRICULTURA FAMILIAR NA BAHIA: UMA ANÁLISE DOS DADOS DO CENSO AGROPECUÁRIO 2017
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2020.1268Palavras-chave:
Agricultura Familiar, Agricultura Não Familiar, Desigualdades, PRONAFResumo
Neste artigo analisam-se alguns dados do Censo Agropecuário 2017 do IBGE, referentes à agricultura familiar no Estado da Bahia. Fazem-se comparações com o Brasil e a Região Nordeste. Como apoio, utilizam-se dados qualitativos complementares, inclusive primários. Pretende-se verificar a atual situação da agricultura familiar baiana, destacando-se: um resumo histórico e aspectos da sua estrutura fundiária, pessoal ocupado, número de estabelecimentos, principais lavouras, produção animal, acesso a financiamento e orientação técnica. Em todos esses aspectos observa-se que permanece a desigualdade histórica da agricultura familiar baiana em relação aos valores médios nacionais. Os resultados para Bahia e Nordeste, espaços onde se concentram os agricultores familiares mais precários (Grupo B do PRONAF), são similares. Em contrapartida, diferenciam-se os resultados em relação ao Brasil. A distribuição desigual do acesso a financiamentos apresenta o mesmo comportamento dos indicadores referentes ao valor da produção. Diante desse desafio, propõe-se valorizar mais a política de ATER como meio para atingir o principal objetivo do PRONAF, que é fortalecer a agricultura familiar.Downloads
Publicado
2020-07-31
Como Citar
Silva, E. M. da, Reis, L. L. de M., & Couto, V. de A. (2020). AGRICULTURA FAMILIAR NA BAHIA: UMA ANÁLISE DOS DADOS DO CENSO AGROPECUÁRIO 2017. Revista Econômica Do Nordeste, 51(Suplemento Especial), 211–226. https://doi.org/10.61673/ren.2020.1268