PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO MEIO URBANO E RURAL DAS GRANDES REGIÕES BRASILEIRAS DE ACORDO COM A PNAD CONTÍNUA DE 2019
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2023.1425Palavras-chave:
Extrema pobreza. Pobreza. Desigualdade socioeconômica.Resumo
A década de 1990 é marcada pelas iniciativas de transferências de renda com condicionalidade, que surgiram com o objetivo de trazer alívio imediato da extrema pobreza. A partir das condicionalidades, as famílias pobres passaram a acessar serviços de educação e saúde. Em 2003 foi implementado o Programa Bolsa Família (PBF), que se consolidou como principal política de transferência de renda nacional. Pensando nas contribuições do PBF nos últimos anos para a redução da pobreza e extrema pobreza, o presente artigo teve como objetivo central analisar o perfil dos beneficiários do programa através dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, de 2019. A partir dos resultados nota-se que o Nordeste concentra 51,5% dos beneficiários do PBF. O resultado não surpreende, já que a região é considerada uma das mais pobres do país. Em relação ao responsável por receber o benefício, os dados mostram que a maioria são mulheres, sendo 91,9% no meio urbano e 89,9% no rural, o que mostra que de fato o programa transfere os valores preferencialmente para as mulheres. Outro destaque é o número médio de beneficiários por domicílio que foi igual a 3,97.
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