Cooperação Interfirmas "Reféns" e "Sombra do Futuro": O Caso Imetame-Aracruz Celulose

Autores

  • Robson Antonio Grassi Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
  • Mariana Fialho Ferreira Fundação Getúlio Vargas - FVG (RJ)

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2011.149

Palavras-chave:

Cooperação Interfirmas. Reféns. Sombra do Futuro.

Resumo

Este artigo tem por objetivo esclarecer questões importantes sobre o lado contratual da cooperação interfirmas, por meio do estudo de um caso bem sucedido de relacionamento cooperativo entre duas empresas brasileiras, a Aracruz Celulose e sua fornecedora Imetame, destacando suas potenciais vantagens em termos de geração de competitividade. Mostra a premência da aplicação dessas ideias à realidade das empresas brasileiras, assim como estimular políticas públicas neste sentido, hoje virtualmente inexistentes. Analisa a aplicação prática da integração estabelecida entre o conceito de cooperação interfirmas, o modelo de “refém” de Williamson e a noção de “sombra do futuro” da Teoria dos Jogos. Com base neste instrumental teórico, investiga-se o grau de comprometimento mútuo de ativos específicos e a evolução do comportamento dos agentes (de confiança ou oportunista) em acordos de cooperação entre empresas. Conclui serem que estes temas fundamentais para o entendimento de como os agentes buscam a redução dos custos de transação e, consequentemente, maiores chances de criação de vantagens competitivas quando integram um acordo cooperativo.

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Biografia do Autor

Robson Antonio Grassi, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (1989), mestrado em Economia pela Universidade Federal Fluminense (1995) e doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001). É Professor Associado do Departamento de Economia e do Mestrado em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Industrial, Mudança Tecnológica, Economia dos Custos de Transação e Desenvolvimento Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: concorrência schumpeteriana, cooperação interfirmas, competitividade, contratos, economia capixaba. Atualmente, exerce o cargo de Assessor de Inovação e Desenvolvimento Produtivo na Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES). 

Mariana Fialho Ferreira, Fundação Getúlio Vargas - FVG (RJ)

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (2007) e mestrado em Economia pela Universidade de Brasília, UnB (2011). Atualmente é aluna do Programa de Doutorado da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/FGV).

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Publicado

2016-06-10

Como Citar

Grassi, R. A., & Ferreira, M. F. (2016). Cooperação Interfirmas "Reféns" e "Sombra do Futuro": O Caso Imetame-Aracruz Celulose. Revista Econômica Do Nordeste, 42(2), 365–392. https://doi.org/10.61673/ren.2011.149

Edição

Seção

Artigos