NOVAS MUDANÇAS ESTRUTURAIS NA ECONOMIA BAIANA: MITO OU REALIDADE?
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2001.1806Palavras-chave:
Economia regional, Crescimento econômico, Agroindústria, IndústriaResumo
Tem por objetivo avaliar as possibilidades de a economia baiana viver uma nova dinâmica industrial nos primeiros anos do século 21, a exemplo do ocorrido nas décadas de 70 e 80 com a implantação das atividades petroquímicas e metalúrgicas. Inicialmente, busca-se explicar o baixo dinamismo dessa economia na primeira metade dos anos 90, tomando-se como referência os segmentos que constituíam nos principais vetores de expansão – químico/petroquímico, metalúrgico e agroindustrial, incluindo celulose. Em seguida, o foco desloca-se para a segunda metade daquela década, sendo dirigido especialmente para os novos empreendimentos que começaram a se instalar por todo o estado (calçados, móveis, informática) ou se encontram em processo de instalação (automobilístico). Eles foram atraídos por um conjunto de programas de incentivos que começaram a ser montados pelo Governo do Estado ainda na primeira metade dos anos 90. Na terceira seção, que se constitui no núcleo deste trabalho e possui um caráter prospectivo, a capacidade de o mais significativo desses novos empreendimentos, o automotivo, fortalecer antigos setores (químico/petroquímico e metalúrgico) e estimular novos (transformação plástica, autopeças, etc.) será examinada à luz do atual cenário de globalização com integração produtiva.