IMAGINÁRIO E REALIDADE EM TORNO AOS PARQUES E PÓLOS TECNOLÓGICOS: ELEMENTOS PARA REFLEXÃO
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.1998.2032Palavras-chave:
Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Industrial, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Tecnológico, Desenvolvimento Local, Política de C&T, Brasil, Brasil-NordesteResumo
Examina o potencial e as limitações dos arranjos denominados pólos tecnológicos para engendrar um novo dinamismo industrial, tecnológico e econômico, local e regional no Brasil. Toma como referência para análise aspectos relacionados às características institucionais desses arranjos e de organização industrial. Analisa a dinâmica interna dos pólos tecnológicos e a sua capacidade para a promoção do desenvolvimento industrial e econômico, tomando a experiência dos países centrais como referência. O impacto pouco significativo que apresentam estas experiências parece indicar que um resultado ainda menor seria obtido no caso brasileiro. Faz estudos de caso sobre cinco pólos tecnológicos brasileiros — São José dos Campos, São Carlos, Campinas, Campina Grande e Florianópolis — baseados no instrumental da análise de política, centrando-se na dimensão político-institucional dos arranjos. Os resultados do estudo empírico corroboram a percepção decorrente da análise da experiência internacional acerca da fragilidade desses arranjos como elementos orientadores de uma política de desenvolvimento tecnológico nacional.




