A colonização e os modos de produção na Mata Atlântica Nordestina sob a ótica do materialismo histórico

Autores

  • Cristiane Gomes Barreto Universidade de Brasília - UnB
  • Kilma Gonçalves Cezar Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2012.209

Palavras-chave:

Colonização. Materialismo Histórico. Mata Atlântica.

Resumo

O processo de colonização na Mata Atlântica Nordestina (MAN) gerou as consequências mais graves para a conservação do seu patrimônio natural. A fim de gerar subsídios para a definição de políticas e diretrizes de manejo e conservação dos remanescentes florestais na MAN. O artigo busca elucidar os efeitos dos modos de produção e do processo de colonização sobre a relação homem-natureza. Sendo assim, procura explicar as relações e motivações da estrutura social e comercial da colônia na Zona da Mata nordestina baseando-se numa combinação de elementos do capitalismo, feudalismo e escravismo, sob a ótica do materialismo histórico.

Biografia do Autor

Cristiane Gomes Barreto, Universidade de Brasília - UnB

Bolsista do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD/Capes) desde 2014. Pesquisadora-colaboradora do Centro de Desenvolvimento Sustentável - CDS, da Universidade de Brasília desde 2013. Doutora em Política e Gestão Ambiental pelo CDS-UnB (2013). Mestre em Biologia Animal pelo Instituto de Biologia-UnB (2001). Especialista em Planejamento e Gestão Estratégica pela Uninter (2010). Bacharel em Ciências Biológicas pela UnB (1998). Dirigiu a empresa Ecomek Consultoria Empresarial e Meio Ambiente (2006-2013) e a Ecomek Logística (2013). Como consultora ambiental coordenou ou executou cerca de 20 planos de manejo de unidades de conservação; 30 estudos de impacto ambiental de rodovias, hidrelétricas, termelétricas, depósitos de rejeitos radioativos, entre outros; 5 projetos de monitoramento ou gestão ambiental; dentre outros projetos ambientais. Foi consultora faunística do Ibama (2005-2006) pelo PNUD, contribuindo com a elaboração do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (SISBIO) e do seu manual. Co-editora convidada do Dossiê "Governança e Políticas Públicas no Antropoceno", da Revista Sustentabilidade em Debate (2015). Parecerista ad-hoc das revistas Sustentabilidade em Debate (CDS-UnB), Pindorama (IFBA) e Territórios e Fronteiras (UFMT). Pesquisa temas relacionados à história ambiental, unidades de conservação, desenvolvimento sustentável, população e meio ambiente, política e gestão ambiental.

Kilma Gonçalves Cezar, Universidade de Brasília - UnB

Graduada em Economia; Especialista em Inteligência Competitiva - UFRJ, Grade de Mastaire DEA- Diplôme D'Études Approfondies em Informação Científica e Tecnológica - Universite de Droit D'Economie et Des Sciences D'Aix Marseille III - França; Mestre em Desenvolvimento Sustentável - UnB/CDS - Política e Gestão de Ciência e Tecnologia; Doutora em Desenvolvimento sustentável - UnB/CDS - Política e Gestão Ambiental, atuando nos seguintes temas: políticas públicas, território, conhecimento, informação, sociedade em rede, economia informacional, sustentabilidade, gestão, planejamento, estratégia, competências, inteligência, grupos de interesse, gestão de pessoas e qualidade de vida. É revisora da Revista Sustentabilidade em Debate (Sutainability in Debate)

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Publicado

2016-11-17

Como Citar

Barreto, C. G., & Cezar, K. G. (2016). A colonização e os modos de produção na Mata Atlântica Nordestina sob a ótica do materialismo histórico. Revista Econômica Do Nordeste, 43(2), 327–338. https://doi.org/10.61673/ren.2012.209

Edição

Seção

Artigos