NORDESTE: TENDÊNCIAS DE EMPREGO FORMAL E INFORMAL E INDICAÇÕES DE POLÍTICAS
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.1995.2177Palavras-chave:
Economia Regional, Mercado de Trabalho, Mão-de-obra, Brasil-Região NordesteResumo
Mesmo crescendo nas últimas décadas, a economia do Nordeste tem revelado baixa capacidade de absorção de mão-de-obra, níveis insatisfatórios de remuneração e elevados índices de informalização. Estimando cenários de emprego, chega-se à conclusão de que, na hipótese mais otimista, haverá em 2000, 2010 e 2020, respectivamente, 5,8, 7,4 e 8,0 milhões de empregados em atividades informais. Um cenário desejável, de redução em 50,0% no nível de informalidade, situando o mercado de trabalho nordestino na situação atualmente existente no Sudeste, exigiria a criação em 2000, 2010 e 2020 de 2,9, 3,7 e 4,0 milhões de novos postos formais. Diante do desafio há que se mobilizar políticas que ampliem a base produtiva, apoiem a pequena produção, o turismo, a irrigação, etc., além de reestruturar a base fundiária e a infraestrutura.