Trajetórias tecnológicas na agricultura: crescimento sustentável em um ambiente schumpeteriano

Autores

  • Leonardo Andrade Rocha Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Napiê Galvê Araújo Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Carlos Alano Soares de Almeida Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Denison Murilo de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA
  • Rachel Silva Almeida Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2012.256

Palavras-chave:

Inovação. Desenvolvimento. Fronteira Tecnológica.

Resumo

Analisa os impactos das inovações na agricultura sobre o crescimento dos países. Para testar a afirmativa, construiu-se um modelo de crescimento schumpeteriano com inovações de melhoria na transformação dos produtos agrícolas. Parte da hipótese de que as condições de equilíbrio no setor de insumos intermediários, o crescimento será sustentável se a economia permutar para as atividades intensivas em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) inovadora. Isto destaca a importância da biotecnologia para alcançar tais resultados. Para confirmar a hipótese, estima um modelo de regressão com dados em painel e variáveis instrumentais (VI) relacionado ao log – Produto Interno Bruto (PIB) per capita com o grau de proximidade com a fronteira, medido pela razão entre os registros de patentes em biotecnologia, além de algumas variáveis controle. Os resultados do modelo mostram que as economias situadas próximas da fronteira tecnológica apresentam taxas de crescimento superior em relação às economias mais afastadas. Os testes de posto de Kleibergen e Paap e a estatística J de Hansen revelam que os instrumentos são relevantes e as estimativas por variáveis instrumentais são mais consistentes em relação ao método tradicional de efeitos fixos. Na composição do método de efeitos aleatórios (VI), os estimadores de Mínimos Quadrados em 2-Estágios com Componente de Erro de Baltagi e Liu (2009) ou (MQ2ECE) − apresentam ganhos significativos de eficiência, em relação aos tradicionais Mínimos Quadrados Generalizados em 2 Estágios ou MQG2E. Os resultados sugerem a presente metodologia para aplicações em outros setores da economia.

Biografia do Autor

Leonardo Andrade Rocha, Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

Graduado em Economia (2005), Mestre em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (2008) e Doutor em Desenvolvimento Econômico pelo IE/UNICAMP (2011). Tem experiência em inovação tecnológica, métodos quantitativos, matemática aplicada e modelos de crescimento (abordagens neoclássica e endógena - modelos de crescimento schumpeterianos). Atualmente, Professor Adjunto da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Member of Triple Helix Association por trabalho acadêmico em 2011, ganhador do 16° Prêmio BNB de Economia Regional/ANPEC em 2012 e 1º lugar, 2ª Edição do Prêmio Ministério da Fazenda de Economia em 2013.

Napiê Galvê Araújo Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (2005), mestrado em Políticas Públicas e Sociedade pela Universidade Estadual do Ceará (2010) e mestrado em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (2008). Atualmente é professor assistente da Universidade Federal Rural do Semi-Árido e professor da Universidade Aberta do Brasil. Tem experiência na área de Economia Industrial, com ênfase em Desenvolvimento local, atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento Rural, Arranjos Produtivos Locais, Desenvolvimento Local, e Economia da Inovação.

Carlos Alano Soares de Almeida, Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

Possui graduação em ciências econômicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (1998), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2001) e doutorado em administração estratégica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2015). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Rural do Semi-árido UFERSA atuando principalmente nos seguintes temas: Desenvolvimento econômico e Economia da inovação.

Denison Murilo de Oliveira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Sergipe,mestrado em Economia pela Universidade Federal da Paraíba (2002) e doutorando em Administração pela Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUC/P (2015). Atualmente é professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido e atua na área de economia, comercialização de produtos agropecuários e estratégia empresarial. 

Rachel Silva Almeida, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE

Professora Assistente da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE/UAST. Possui graduação em Ciências Econômicas pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (2004), é Mestre em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará-UFC (2008). 

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Publicado

2016-11-17

Como Citar

Rocha, L. A., Silva, N. G. A., de Almeida, C. A. S., de Oliveira, D. M., & Almeida, R. S. (2016). Trajetórias tecnológicas na agricultura: crescimento sustentável em um ambiente schumpeteriano. Revista Econômica Do Nordeste, 43(4), 71–94. https://doi.org/10.61673/ren.2012.256

Edição

Seção

Artigos