A composição do emprego no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2017.290Palavras-chave:
Crescimento regional, Mercado de trabalho, Dinâmica setorial, Brasil, Shift-share.Resumo
A primeira década do século XXI foi marcada por significativas mudanças na economia brasileira que causaram impactos no mercado de trabalho, em especial, o crescimento do emprego formal advindo do incentivo governamental a setores e empresas intensivas em mão de obra através de uma política expansionista do crédito e redução de impostos, somadas a um contexto macroeconômico internacional bastante favorável. Neste contexto, este artigo destaca a expansão da geração de emprego do setor formal nos últimos anos conforme o setor de atividade e macrorregiões do Brasil. Através do método shift-share estocástico desenvolvido por Fernández e Menéndez (2002), buscou-se diagnosticar o fluxo de empregos gerados no Brasil, decompondo a variação do emprego em fatores nacionais, regionais e setoriais. Os resultados destacam a queda do dinamismo econômico a partir de 2011 e a forte dependência do efeito nacional para o crescimento regional e setorial, sugerindo que as decisões de cunho político nacional são determinantes para explicar o crescimento do emprego total no Brasil.Publicado
2017-10-17
Como Citar
Monte, P. A. do, Ramos Filho, H. de S., & Silva, J. A. R. da. (2017). A composição do emprego no Brasil. Revista Econômica Do Nordeste, 48(2), 111–126. https://doi.org/10.61673/ren.2017.290
Edição
Seção
Artigos