Efeitos da Previdência Social sobre a desigualdade e a pobreza rural no Nordeste: uma análise da decomposição do Índice de Gini
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2009.347Palavras-chave:
Aposentadorias e Pensões. Desigualdade de Renda. Pobreza Rural. Previdência RuralResumo
Analisa a contribuição do rendimento de aposentadorias e pensões na desigualdade da renda e da pobreza rural no Nordeste. Utiliza decomposição do índice de Gini, por componentes da renda, para analisar o efeito isolado das aposentadorias e pensões na desigualdade do rendimento familiar. Usa o índice de pobreza, para observar a importância do rendimento das aposentadorias e pensões para a redução da pobreza nas regiões rurais do Nordeste. Os resultados mostram que a participação das aposentadorias e pensões no rendimento per capita das famílias é mais importante nos estratos de renda mais baixos e que essa participação tende a diminuir com o aumento da renda per capita. Os benefícios previdenciários representam 31% do total do rendimento das famílias. Apesar do baixo índice de Gini das famílias que recebem aposentadorias e pensões, esse é o segundo componente da renda que mais contribui para a desigualdade total. Nota-se, ainda, que a proporção de famílias abaixo da linha da pobreza aumentaria para 50%, se não existissem aposentados nas famílias rurais do Nordeste.Downloads
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Publicado
2017-03-21
Como Citar
da Silva, J. L. M., & Lopes, T. de S. (2017). Efeitos da Previdência Social sobre a desigualdade e a pobreza rural no Nordeste: uma análise da decomposição do Índice de Gini. Revista Econômica Do Nordeste, 40(1), 203–216. https://doi.org/10.61673/ren.2009.347
Edição
Seção
Artigos