Conhecimento tradicional e previsões meteorológicas: agricultores familiares e as “experiências de inverno” no semiárido potiguar
DOI:
https://doi.org/10.61673/ren.2013.37Palavras-chave:
Etnoclimatologia, Adaptação, Agricultura familiar, Semiárido, Seridó Potiguar.Resumo
O presente artigo toma como base as “experiências de inverno”, ou seja, previsões climáticas tradicionais observadas no Nordeste brasileiro, e se propõe a analisar do ponto de vista etnoclimatológico as seguintes questões: qual seria a importância e validade de se prestar atenção neste tipo de fato socioambiental? Até que ponto o conhecimento tradicional de observação dos sinais da natureza favorece a organização das atividades agropecuárias e, em caso de condições adversas, torna-se um instrumento de adaptação? Resulta de pesquisa de campo realizada no Seridó Potiguar (RN) e toma como referência a revisão de literatura sobre percepção e etnoclimatologia, cotejando as atividades econômicas praticadas pelos agricultores familiares e a caracterização climática por meio de análise de agrupamentos homogêneos na região de estudo. Ao fim, apresenta recomendações para políticas públicas, diante do contexto analisado.Downloads
Publicado
2016-03-18
Como Citar
Nasuti, S., Curi, M. V., Silva, N. M. da, Andrade, A. J. P. de, Ibiapina, I., Souza, C. R. de, & Saito, C. H. (2016). Conhecimento tradicional e previsões meteorológicas: agricultores familiares e as “experiências de inverno” no semiárido potiguar. Revista Econômica Do Nordeste, 44, 383–402. https://doi.org/10.61673/ren.2013.37