Conhecimento tradicional e previsões meteorológicas: agricultores familiares e as “experiências de inverno” no semiárido potiguar

Autores

  • Stéphanie Nasuti Universidade de Brasília - UNB
  • Melissa Volpato Curi Universidade de Brasília - UNB
  • Neusiene Medeiros da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Anna Jéssica Pinto de Andrade Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Izabel Ibiapina Universidade de Brasília - UNB
  • Cimone Rozendo de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Carlos Hiroo Saito Universidade de Brasília - UNB

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2013.37

Palavras-chave:

Etnoclimatologia, Adaptação, Agricultura familiar, Semiárido, Seridó Potiguar.

Resumo

O presente artigo toma como base as “experiências de inverno”, ou seja, previsões climáticas tradicionais observadas no Nordeste brasileiro, e se propõe a analisar do ponto de vista etnoclimatológico as seguintes questões: qual seria a importância e validade de se prestar atenção neste tipo de fato socioambiental? Até que ponto o conhecimento tradicional de observação dos sinais da natureza favorece a organização das atividades agropecuárias e, em caso de condições adversas, torna-se um instrumento de adaptação? Resulta de pesquisa de campo realizada no Seridó Potiguar (RN) e toma como referência a revisão de literatura sobre percepção e etnoclimatologia, cotejando as atividades econômicas praticadas pelos agricultores familiares e a caracterização climática por meio de análise de agrupamentos homogêneos na região de estudo. Ao fim, apresenta recomendações para políticas públicas, diante do contexto analisado.

Biografia do Autor

Stéphanie Nasuti, Universidade de Brasília - UNB

Geógrafa, mestre e doutora pelo Institut des Hautes Etudes de l’Amérique latine da Université Paris 3/Sorbonne Nouvelle. Pós-doutoranda no Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB). Departamento de Ecologia - Cx. Postal 04457. Asa Norte. 70.904-970 - Brasília, DF – Brasil. Telefone: (61) 3107.3002. http://www.ecoa.unb.br

Melissa Volpato Curi, Universidade de Brasília - UNB

Advogada, mestre em Geociências pela Unicamp e doutora em Antropologia pela PUC de São Paulo. Pós-doutoranda no CDS/UnB.

Neusiene Medeiros da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Geógrafa, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN.

Anna Jéssica Pinto de Andrade, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Jornalista, mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFRN.

Izabel Ibiapina, Universidade de Brasília - UNB

Antropóloga e socióloga, mestre pelo CDS/UnB. Doutoranda em Antropologia na UnB.

Cimone Rozendo de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Socióloga, mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR). Professora do Prodema/UFRN. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Humanas Letras e Artes. Av. Senador Salgado Filho. Lagoa Nova. 59.000-000 - Natal, RN – Brasil. www.ufrn.br

Carlos Hiroo Saito, Universidade de Brasília - UNB

Biólogo e analista de Sistemas, mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor da UnB. Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia. Departamento de Ecologia - Cx. Postal 04457. Asa Norte. 70.904-970 - Brasília, DF – Brasil. Telefone: (61) 3107.3002. http://www.ecoa.unb.br

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Publicado

2016-03-18

Como Citar

Nasuti, S., Curi, M. V., Silva, N. M. da, Andrade, A. J. P. de, Ibiapina, I., Souza, C. R. de, & Saito, C. H. (2016). Conhecimento tradicional e previsões meteorológicas: agricultores familiares e as “experiências de inverno” no semiárido potiguar. Revista Econômica Do Nordeste, 44, 383–402. https://doi.org/10.61673/ren.2013.37