Interfaces do Complexo Industrial Ford Nordeste com a cadeia petroquímica e com a indústria manufatureira de plásticos

Autores

  • Vera Spinola Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Adelaide Motta de Lima Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

DOI:

https://doi.org/10.61673/ren.2008.456

Palavras-chave:

Economia baiana, Ford Nordeste, Cadeia petroquímica, Indústria de plásticos.

Resumo

Discute as interfaces do Complexo Industrial Ford Nordeste (CIFN) com a cadeia petroquímica brasileira e seu segmento instalado na Bahia, com foco na indústria manufatureira de plásticos. Observa que, contrariamente às expectativas iniciais, o CIFN tem demandado muito pouco das empresas fornecedoras baianas situadas em estágio anterior da cadeia automotiva, mais especificamente das empresas de transformação plástica. Revisa algumas teses dos autores Perroux, Hirschman e Krugman para embasar teoricamente as discussões sobre a importância de um novo investimento em uma economia subdesenvolvida e as inter-relações entre esse investimento e os setores já instalados. Para o entendimento das inovações em termos de localização e organização no setor automotivo, retoma idéias de Lung. Diversas informações quantitativas provieram de levantamentos de dados secundários na Rais, Abiplast, Anfavea e Guia Industrial do Estado da Bahia, produzidos pela FIEB. As informações e dados primários foram coletados ao longo de visitas a empresas dos setores envolvidos e entrevistas com empresários, executivos e especialistas no tema.

Biografia do Autor

Vera Spinola, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Mestre em Economia e Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia UFBA. Professora de cursos de pós graduação universitária nas áreas de Economia e Língua Inglesa com foco no Comércio Exterior da Universidade Salvador (Unifacs), Salvador/BA. Instrutora da Aduaneiras Cursos, São Paulo, especificamente do curso Negociando em Inglês. Como pesquisadora, tem estudado temas relacionados à economia baiana, ao comércio exterior, à indústria de transformação, com abordagem de Economia Industrial e Regional. Atua também como tradutora de inglês e francês. Autora do livro de inglês comercial Let's Trade in English, da Editora Aduaneiras, com a 3a edição (2012) em circulação; do livro Trajetória da Indústria na Bahia: (des)encontro entre as cadeias petroquímica e automotiva (2010), trabalho vencedor do Premio Fieb de Economia 2009 (Federação das Indústrias da Bahia). Foi chefe da divisão de mercado externo da Polialden Petroquímica, gerente de informação do Promo - Centro Internacional de Negócios da Bahia e economista da Agência de Fomento do Estado da Bahia, Desenbahia. Estagiou no Setor Comercial da Embaixada do Brasil no Chile, pelo programa Citre, do Ministério das Relações Exteriores. Fala fluentemente Inglês e Francês. Atualmente é aluna de graduação do Curso de Letras Vernáculas e Língua Estrangeira Moderna (Inglês) da Universidade Federal da Bahia, ingresso em 2013.1 e tem se dedicado à pesquisa e escrita de textos com enfoque literário.

Adelaide Motta de Lima, Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS

Doutora em Administração (2001), Mestre (1993) e Graduada em Ciências Econômicas (1986) pela Universidade Federal da Bahia. Superintendente de Estruturação de Projetos na Desenbahia - Agência de Fomento do Estado da Bahia e Professora adjunto do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS. Membro da comissão editorial da Revista Desenbahia. Experiência nas áreas de Economia e Administração Pública, com ênfase em Política e Planejamento Governamentais, com trabalhos publicados sobre economia baiana e sistema monetário e financeiro nacional.

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Publicado

2017-03-28

Como Citar

Spinola, V., & de Lima, A. M. (2017). Interfaces do Complexo Industrial Ford Nordeste com a cadeia petroquímica e com a indústria manufatureira de plásticos. Revista Econômica Do Nordeste, 39(1), 153–172. https://doi.org/10.61673/ren.2008.456

Edição

Seção

Artigos